Lucas (O Evangelho Segundo), capítulo 4, versículo 5
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"TODOS OS REINOS DA TERRA"
O deserto da Judéia é composto por cadeias de montanhas rochosas.
Na alegoria da segunda tentação, em linguagem figurada (ver em “A GÊNESE”, o Cap. III, itens 1, 2 e 3, Origens do Bem e do Mal; e Cap. XV, itens 52 e 53, Tentação no Deserto), Jesus teria sido transportado para o alto de uma das montanhas desérticas, onde o “inimigo” teria lhe apresentado a divisão dos reinos da Terra.
Anelando o entendimento do significado do simbolismo da parábola da tentação no deserto, poder-se-ia dizer que a missão de Jesus encontraria uma divisão sócio-política extremamente complexa no mundo, intensamente dominada pelos políticos, reis, exércitos e demais poderes temporais.
Naquele tempo, as nações estavam partidas em reinos, impérios, e dominadores militares. Destarte, o Império Romano exercia a hegemonia militar da época, controlando quase todos os povos do mediterrâneo e Ásia Menor. Roma foi um estado totalmente militarista, cuja história e o desenvolvimento sempre foram muito relacionados às grandes conquistas de suas legiões, durante os seus 12 séculos de história. Então, o tema central a ser analisado quando se discute a História Militar da Roma Antiga é o sucesso conseguido pelos exércitos romanos em batalhas campais que garantiam sua hegemonia, desde a conquista da península Itálica às batalhas finais contra os bárbaros.
Naquele tempo, as nações estavam partidas em reinos, impérios, e dominadores militares. Destarte, o Império Romano exercia a hegemonia militar da época, controlando quase todos os povos do mediterrâneo e Ásia Menor. Roma foi um estado totalmente militarista, cuja história e o desenvolvimento sempre foram muito relacionados às grandes conquistas de suas legiões, durante os seus 12 séculos de história. Então, o tema central a ser analisado quando se discute a História Militar da Roma Antiga é o sucesso conseguido pelos exércitos romanos em batalhas campais que garantiam sua hegemonia, desde a conquista da península Itálica às batalhas finais contra os bárbaros.
Nos territórios dominados pelos romanos eram estabelecidas províncias, nas quais, para que houvesse qualidade de vida para os funcionários e soldados romanos que nelas vivessem, desenvolvia-se o urbanismo, construíam-se aquedutos, consolidava-se um sistema judiciário, implementava-se o comércio, contudo, para subsidiar essa reforma social, exorbitavam em cobrança de impostos, o que acarretava nas classes menos favorecidas uma pobreza mais intensa ainda. O território hebreu foi anexado aos territórios dominados com o nome de Província da Judéia, e posteriormente fora denominada província sírio-palestina.
Muitos soldados das legiões eram recrutados dentre os habitantes do povo dominado (dentre as recompensas para os que ingressassem, a mais importante era a cidadania romana, obtida após mais de 20 anos de serviço). No caso da Província da Judéia, em razão da proibição da Lei Judaica a esse respeito, a coorte militar era constituída quase exclusivamente por estrangeiros, o que contribuía para o preconceito nacional, por vezes ódio, contra os gentios.
Para o entendimento do contexto dos personagens citados no Novo Testamento, cabe explicar que um grupamento de oitenta homens (e não cem, como o nome induz-nos a crer) era chefiado por um centurião, formando uma centúria.
O grupamento de 5 a 8 centúrias constituíam uma coorte. A coorte poderia ser comandada por várias autoridades, por exemplo um TRIBUNO (vide a história de Públio Lentulus, o tribuno do romance “Há dois mil anos”) ou um praefectus. O tribuno (em latim tribunus) era o magistrado que atuava junto ao Senado em defesa dos direitos e interesses da plebe. Um destacamento de 6 a 8 coortes formava uma legião romana. As legiões eram comandadas por Generais, em sua maioria. Na Síria havia duas, e posteriormente 4, legiões estacionadas, enquanto que na Judéia – acredita-se - havia apenas uma (ou talvez duas) coorte, a qual era comandada pelo praefectus, ou prefeito da Judéia, que era a maior autoridade delegada do Poder Romano na província. Não obstante, a maior autoridade romana em toda a região era o Governador da Síria.
Abaixo, o Império Romano, ao tempo de Caio Júlio César Octaviano Augusto (Imperador César Augusto de 27ac - 14dc)
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Abaixo, o Império Romano sob Trajano em 117 d.C.; Províncias imperiais são sombreadas em verde, províncias senatoriais são sombreadas em bege e estados-clientes são sombreados em cinza.
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Abaixo, a evolução territorial no "mundo romano" ao longo dos séculos.
Legenda
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Clique na imagem abaixo, e observe as mudanças no mapa! Você verá as diferentes fases do Império Romano na linha do tempo. Muito interessante.
Abaixo, a divisão da Província da Judéia em Tetrarquias, ou governo da quarta parte do território dominado.
Posição das Legiões Romanas nas regiões dominadas
Para estudar mais sobre a Roma Antiga, clique NESTE LINK
Votos de paz, Fabiano
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