4 Replicou-lhe Jesus: “ [ Está escrito ] : Não só de pão viverá o homem ”.
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LIVRO “NA HORA DO TESTEMUNHO”
"Chega um momento em que temos de dar testemunho da nossa convicção, da nossa fidelidade aos princípios que esposamos. Se não formos capazes de defende-los damos uma prova de insegurança moral. A traição aos nossos princípios, aos textos básicos da nossa convicção é um insulto à nossa dignidade pessoal, que se revela inconsistente. Os que assim procedem só têm um meio de reabilitação: a retratação pública e a renúncia aos cargos que exercem no plano doutrinário que traíram.
Este é um livro de mensagens, crônicas, poemas e cartas, que Herculano Pires e Chico Xavier escolheram, para deixarem documentadas suas posições, quanto à importância da defesa da obra de Kardec contra as tentativas de adulteração, que ocorrem dentro do próprio movimento espírita. Leitura obrigatória para os espíritas, previne-os contra a estagnação simplória na crença e a aceitação de “mentores” deste e do outro mundo, que por meios tipicamente farisaicos atrelam facilmente os ingênuos e os vaidosos ao carro fantasioso das suas pretensões". (Editora Pandéia, www.editorapaideia.com.br)
Este é um livro de mensagens, crônicas, poemas e cartas, que Herculano Pires e Chico Xavier escolheram, para deixarem documentadas suas posições, quanto à importância da defesa da obra de Kardec contra as tentativas de adulteração, que ocorrem dentro do próprio movimento espírita. Leitura obrigatória para os espíritas, previne-os contra a estagnação simplória na crença e a aceitação de “mentores” deste e do outro mundo, que por meios tipicamente farisaicos atrelam facilmente os ingênuos e os vaidosos ao carro fantasioso das suas pretensões". (Editora Pandéia, www.editorapaideia.com.br)
Obra fortemente recomendável à leitura, face aos alertas para todo o Movimento Espírita nela contidas, e às reflexões sobre a imperiosa necessidade de lutarmos pela fidelidade e pela unidade da Doutrina Espírita.
SIMBOLISMO HISTÓRICO: a missão de Jesus seria matar a fome do espírito. Para saciar a fome e as necessidades materiais dos povos, O Cristo ainda enviaria missionários em todas as épocas da humanidade, que nas diversas esferas das ciências promoveriam a evolução das condições econômicas das sociedades. O tempo – ímpar e valiosíssimo - de Jesus na crosta terrestre deveria ser usado unicamente para o desenvolvimento espiritual e moral da humanidade. Jesus é o “pão da vida”, o “pão vivo que desceu dos céus”, o verbo que “se fez carne” para saciar a fome existencial dos espíritos.
Pensemos na aplicação dessa passagem, no que diz respeito ao trabalho das religiões cristãs. O Cristo não prometeu satisfazer a fome do corpo, mas sim a do espírito. As religiões cristãs não devem propor transformar pedra em pão, isto é, oferecer a satisfação das necessidades corporais (casa, emprego, carro, prosperidade financeira, prosperidade empresarial) para aqueles que seguirem a Jesus, pois ele próprio não transformou a pedra em pão, não ensinou o caminho da prosperidade material, mas focou exclusivamente na caridade. Os seus seguidores não ficaram ricos, pelo contrário, doaram tudo que possuíam aos mais necessitados.
SIMBOLISMO ESPIRITUAL: Em relação ao simbolismo espiritual, o espírito deve combater o egoísmo, desapegar-se da materialidade, e matar a fome de sentido e significado existenciais, no alimento espiritual. Jesus intitulou a si mesmo de “pão vivo que desceu do Céu”. Através da vida evangelizada, o espírito transforma os instintos egoísticos em altruísmo.
Vejamos as palavras de Lázaro, contidas em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XI:
A lei de amor
8. O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! Ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra - amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.
Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos.
A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa. E então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes. - Lázaro. (Paris, 1862.)
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