sábado, 11 de setembro de 2010

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULOS 10 e 11 – TERCEIRA TENTAÇÃO (Programa de 12 e 15 de setembro/2010)

TRADUÇÃO “BÍBLIA DE JESRUSALÉM”

LUCAS, 4: 10. porque está escrito: “Ele dará ordens a seus anjos a teu respeito, para que te guardem; LUCAS, 4: 11. e ainda: E eles te tomarão pelas mãos, para não tropeces em nenhuma pedra”.



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 Nas tentações anteriores, Jesus teria replicado ao “inimigo” usando por fundamentação o próprio Antigo Testamento. Malgrado, na terceira tentação, é o “diabo” quem emprega as Escrituras para desafiar a Jesus. Para tal mister, no simbolismo, o diabo faz uma adulteração do Antigo Testamento, com o intuito de adaptá-lo aos seus interesses sinistros.

 Na alegoria da tentação, essa frase teria sido proferida pelo diabo, que a havia falsificado do original do salmo 91, “Sob as Asas Divinas”, que diz: 11, “pois em teu favor ele ordenou aos seus anjos que te guardem em teus caminhos todos”; 12, “Eles te levarão em mãos, para que teus pés não tropecem numa pedra”.

 Como já o dissemos no programa anterior, essa estória serve de profunda advertência aos cristãos em geral, e aos espíritas em particular, porquanto urge exercer grande cuidado com os livros que adulteram a unidade da doutrina espírita, nela tentando inserir meias-verdades - que são, de fato, mentiras completas – fazendo parte de plano das trevas, no sentido de tentar implodir o edifício da Doutrina Espírita, deturpando-o de dentro para fora.

 Urge termos muita atenção para com as tentativas de falseamento dos textos sagrados do Antigo Testamento, de O Novo Testamento, e na atualidade, dos livros espíritas.

 Façamos uma analogia, utilizando uma metáfora: as campanhas de vacinação. Assim como a medicina faz a aplicação de vacinas para “ensinar” o sistema imune dos organismos a se protegerem contra a invasão de germes virulentos, é capital para os espíritas também se imunizarem contra a invasão de idéias perturbadoras no corpo da Doutrina Espírita.

 Mas qual seria a “vacina” que nos poderia “imunizar” contra as investidas dos espíritos mistificadores, dos falsos profetas da erraticidade, e dos espíritos pseudo-sábios, que se julgam grandes missionários, e trabalham, consciente ou inconscientemente, na tarefa de impedir a marcha do Espiritismo?

 H. L. D. Rivail, pseudônimo Allan Kardec, nos ofereceu formidável ferramenta para aprendermos como separar o joio do trigo, no que diz respeito às comunicações espirituais, e aos livros ditos “mediúnicos” : O CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS (O Evangelho Segundo O Espiritismo, Introdução, Item II).

 O CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS deve ser motivo de diligentes estudos, e reiteradas meditações.

 Assim se pronunciou Allan Kardec, no referido capítulo de O Evangelho Segundo O Espiritismo: “O princípio da concordância é também uma garantia contra as alterações que poderiam sujeitar o Espiritismo às seitas que se propusessem apoderar-se dele em proveito próprio e acomodá-lo a vontade. Quem quer que tentasse desviá-lo do seu providencial objetivo, malsucedido se veria, pela razão muito simples de que os Espíritos, em virtude da universalidade de seus ensinos, farão cair por terra qualquer modificação que se divorcie da verdade”. Rivail/Kardec

 Mesmo que correndo o risco de deslustrar a elevada estatura das observações Kardecianas sobre O CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS, gostaria de ressaltar os seguintes aspectos do pensamento do Mestre Lionês:

- Deve haver uma Concordância Universal de todo o conteúdo das comunicações espirituais, reveladas sobre determinado assunto;

- As mesmas revelações mediúnicas devem acontecer de forma espontânea, por meio de grande numero de médiuns, e que sejam estranhos uns aos outros;

- Essas informações trazidas pelos espíritos comunicantes devem proceder de lugares distintos.

 Além do Controle Universal, em A GÊNESE (“Caráter da Revelação Espírita” (Capítulo I , de Allan Kardec), assim como em O LIVRO DOS MÉDIUNS, também podemos apreender, em relação às revelações trazidas pelas comunicações mediúnicas, que:

- Deve haver concordância da questão desvelada pelo espírito comunicante com os princípios fundamentais da Doutrina Espírita;

- Deve haver concordância dos princípios expostos pelos espíritos com as ciências, nos diversos estágios do conhecimento atingido pela civilização da época;

- Deve haver concordância das comunicações espirituais com os princípios da razão, do bom-senso, da coerência e da lógica;

- E, sobretudo, deve haver total concordância das idéias apresentadas nas comunicações trazidas pelos espíritos com a Lei de Justiça, Amor e Caridade, a qual foi clarificada através da máxima “sem caridade não há salvação”.









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