sábado, 25 de setembro de 2010

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 12 – TERCEIRA TENTAÇÃO (Programa de 26 e 29 de setembro/2010)

Tradução BÍBLIA DE JERUSALÉM

Lucas 4:12 - Mas Jesus lhe respondeu: “Foi dito: Não tentarás ao Senhor, teu Deus.

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 Jesus utiliza o livro de Moisés, o Deuteronômio 6:16, para dar fundamentação a Sua refutação ao inimigo.

 Recordando os programas anteriores, lembremo-nos que o terceiro Templo de Jerusalém começara a ser construído em 19 aC, com Herodes O Grande, e fora concluído em 62 dC, no entanto, apenas por volta do ano 9dC sua parte principal estaria concluída.

Enormes muros externos rodeavam o Templo, em forma retangular, formando uma área maior que 141.000 m2. Rampas e pórticos davam acesso ao interior das grandes muralhas.

Entre esse muro externo e os muros do Templo, propriamente dito, situava-se o pátio dos gentios, local de acesso livra tanto a hebreus quanto a estrangeiros. Nesse local ficavam os cambistas, figuras de grande importância no Templo, pois eles trocavam o dinheiro do mundo todo pela moeda local. Porquanto, Jesus NÃO expulsou os cambistas, conforme já o explicamos anteriormente. Recordemos que os estrangeiros que adentrassem o interior do templo seriam submetidos à execução imediata. Para adverti-los, havia inscrições me vários idiomas, sobretudo em grego, a língua universal da época.

No interior do retângulo maior situava-se o Templo, que se elevava sobre o Pátio dos Gentios, por conseguinte, existiam escadarias que conduziam a novas muralhas, formadas por colunas e galerias, e que contornavam o prédio do Templo, também de forma retangular. Adentrando-se os muros do templo, encontrar-se-ia o acesso ao pátio das mulheres. Era preciso subir degraus para penetrar no pátio dos homens, simbolizando a superioridades dos homens perante Deus.

PINÁCULO DO TEMPLO: uma das fortificações, ou torres, que ficava acima do pátio do Templo de Jerusalém. Era a torre mais alta. Nessa torre era possível observar todo o povo que transitava nos pátios, e da mesma forma, se alguém saltasse da torre, e flutuasse no ar amparado por anjos, seria visto pelas massas aglomeradas, numa exibição incontestável de poder. Seria um fenômeno deveras impactante.

Um profeta de nome Malaquias havia dito que o Messias faria isso. Sempre necessário termos em mente que mais de oitenta por cento do Antigo Testamento contém linguagem figurada, expressões de linguagem, e figuras de linguagem em seus versículos.


Jesus não viera para provar que tinha poderes incomuns, e que poderia fazer uso desses poderes para – através do espetáculo – provar ser O Messias, atraindo, pois, todo o povo para si.

Jesus nunca usaria Suas formidáveis capacidades psíquicas para demonstrar poder e conquistar adeptos. Todos os prodígios que realizara tinham objetivos específicos, seja curar, ensinar ou amparar algum necessitado. O fenômeno mais impactante não ocorriam em público, mas na companhia de seus discípulos. Ao contrario, obrava em segredo, e pedia que os beneficiados não as divulgassem (curas, tabor).

Ele atraia o povo pela sua caridade enorme, generosa, franca, amiga e ininterrupta.

As religiões cristãs, à semelhança de Jesus, devem se abster de usar fenômenos espetaculares para conquistar adeptos. Todos os fenômenos devem atender – única e exclusivamente – aos imperativos da caridade.

 Livro: Religião dos Espíritos

Capítulo: Fenômeno mediúnico

Emmanuel/Francisco Cândido Xavier

Editora FEB

O fenômeno mediúnico é de todos os tempos e ocioso seria mostrar, num estudo simples, o papel que lhe cabe na gênese de todos os caminhos religiosos.

Importa anotar, porém, que os povos primitivos, sentindo a influência dos desencarnados a lhes pesar no orçamento psíquico, promovem medidas com que supõem garantir-lhes segurança e tranqüilidade no reino da morte.

Egípcios, assírio-caldeus, gregos, israelitas e romanos prestam-lhes homenagens e considerações.

E para vê-los e ouvi-los conservam consigo certa classe de iniciados característicos.

Equivalendo aos médiuns modernos, havia sacerdotes em Tebas, magos em Babilônia, oráculos em Atenas, profetas em Jerusalém e arúspices em Roma.

Administrações e cometimentos, embaixadas e expedições, exércitos e esquadras movimentam-se, quase sempre, sob invocações e predições.

A civilização faraônica adquire mais largo esplendor, ao pé dos túmulos.

A comunidade ninivita consulta adivinhos e astrólogos.

Especifica a tradição que a alma de Teseu, em refulgente armadura, guiava as legiões helênicas, em Maratona.

Conta o Velho Testamento que dedos intangíveis escrevem terrível sentença no festim de Baltasar.

A sociedade patrícia celebra as festas lemurianas, com o intuito de apaziguar os Espíritos errantes.

Contudo, quase todas as manifestações de intercâmbio, entre os vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade, evidenciavam-se mescladas de sombra e luz.

No delírio de símbolos e amuletos, em nome dos mortos, estimulavam-se preces e libações, virtudes e vícios, epopéias e bacanais.

Com Jesus, no entanto, recolhe o homem o necessário crivo moral para definir responsabilidades e objetivos.

Em sua luminosa passagem, o fenômeno mediúnico, por toda parte, é intimado à redenção da consciência.

É assim que surpreendemos o Divino Mestre afirmando-se em atitudes claras e decisivas.

Não somente induz Maria de Magdala a que se liberte dos perseguidores invisíveis que a subjugam, mas também a criar, em si própria, as qualidades condignas com que se fará, mais tarde, a mensageira ideal da ressurreição.

Socorre, generoso, os alienados mentais do caminho, desalgemando-os das entidades infelizes que os atenazam; contudo, entretém-se, ele mesmo, com Espíritos glorificados, no cimo do Tabor.

Promete a Simão Pedro auxiliá-lo contra o assalto das trevas e, tolerando-lhe pacientemente as fraquezas na hora da negação, condu-lo, pouco a pouco, à exaltação apostólica.

Honorificando a humildade de Estêvão, que suporta sereno as fúrias que o apedrejam, aciona-lhe os mecanismos da clarividência, e o mártir percebe-lhe a presença sublime, antes de se render à imposição da morte.

Compadece-se de Saulo de Tarso, obsidiado por seres cruéis que o transformam em desalmado verdugo, e aparece-lhe, em espírito, na senda de Damasco, para ensiná-lo, através de longos anos de renunciação e martírio, a converter-se em padrão vivo de bondade e entendimento.

E continuando-lhe o ministério divino, dispomos hoje, na Terra, da Doutrina Espírita a restaurar-lhe as lições como força que educa o fenômeno psíquico, joeirando-lhe as expressões e demonstrando-nos a todos que não bastam mediunidades fulgurantes, endereçadas ao regozijo da inteligência, no palanque das teorias ou no banquete das convicções, e sim que, sobretudo, é inadiável a nossa purificação de espírito para o levantamento do Bem Eterno. Emmanuel/FCX



LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 12 – TERCEIRA TENTAÇÃO (Programa de 26 e 29 de setembro/2010)

Tradução BÍBLIA DE JERUSALÉM

Lucas 4:12 - Mas Jesus lhe respondeu: “Foi dito: Não tentarás ao Senhor, teu Deus.

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 Jesus utiliza o livro de Moisés, o Deuteronômio 6:16, para dar fundamentação a Sua refutação ao inimigo.

 Recordando os programas anteriores, lembremo-nos que o terceiro Templo de Jerusalém começara a ser construído em 19 aC, com Herodes O Grande, e fora concluído em 62 dC, no entanto, apenas por volta do ano 9dC sua parte principal estaria concluída.

Enormes muros externos rodeavam o Templo, em forma retangular, formando uma área maior que 141.000 m2. Rampas e pórticos davam acesso ao interior das grandes muralhas.

Entre esse muro externo e os muros do Templo, propriamente dito, situava-se o pátio dos gentios, local de acesso livra tanto a hebreus quanto a estrangeiros. Nesse local ficavam os cambistas, figuras de grande importância no Templo, pois eles trocavam o dinheiro do mundo todo pela moeda local. Porquanto, Jesus NÃO expulsou os cambistas, conforme já o explicamos anteriormente. Recordemos que os estrangeiros que adentrassem o interior do templo seriam submetidos à execução imediata. Para adverti-los, havia inscrições me vários idiomas, sobretudo em grego, a língua universal da época.

No interior do retângulo maior situava-se o Templo, que se elevava sobre o Pátio dos Gentios, por conseguinte, existiam escadarias que conduziam a novas muralhas, formadas por colunas e galerias, e que contornavam o prédio do Templo, também de forma retangular. Adentrando-se os muros do templo, encontrar-se-ia o acesso ao pátio das mulheres. Era preciso subir degraus para penetrar no pátio dos homens, simbolizando a superioridades dos homens perante Deus.

PINÁCULO DO TEMPLO: uma das fortificações, ou torres, que ficava acima do pátio do Templo de Jerusalém. Era a torre mais alta. Nessa torre era possível observar todo o povo que transitava nos pátios, e da mesma forma, se alguém saltasse da torre, e flutuasse no ar amparado por anjos, seria visto pelas massas aglomeradas, numa exibição incontestável de poder. Seria um fenômeno deveras impactante.

Um profeta de nome Malaquias havia dito que o Messias faria isso. Sempre necessário termos em mente que mais de oitenta por cento do Antigo Testamento contém linguagem figurada, expressões de linguagem, e figuras de linguagem em seus versículos.


Jesus não viera para provar que tinha poderes incomuns, e que poderia fazer uso desses poderes para – através do espetáculo – provar ser O Messias, atraindo, pois, todo o povo para si.

Jesus nunca usaria Suas formidáveis capacidades psíquicas para demonstrar poder e conquistar adeptos. Todos os prodígios que realizara tinham objetivos específicos, seja curar, ensinar ou amparar algum necessitado. O fenômeno mais impactante não ocorriam em público, mas na companhia de seus discípulos. Ao contrario, obrava em segredo, e pedia que os beneficiados não as divulgassem (curas, tabor).

Ele atraia o povo pela sua caridade enorme, generosa, franca, amiga e ininterrupta.

As religiões cristãs, à semelhança de Jesus, devem se abster de usar fenômenos espetaculares para conquistar adeptos. Todos os fenômenos devem atender – única e exclusivamente – aos imperativos da caridade.

 Livro: Religião dos Espíritos

Capítulo: Fenômeno mediúnico

Emmanuel/Francisco Cândido Xavier

Editora FEB

O fenômeno mediúnico é de todos os tempos e ocioso seria mostrar, num estudo simples, o papel que lhe cabe na gênese de todos os caminhos religiosos.

Importa anotar, porém, que os povos primitivos, sentindo a influência dos desencarnados a lhes pesar no orçamento psíquico, promovem medidas com que supõem garantir-lhes segurança e tranqüilidade no reino da morte.

Egípcios, assírio-caldeus, gregos, israelitas e romanos prestam-lhes homenagens e considerações.

E para vê-los e ouvi-los conservam consigo certa classe de iniciados característicos.

Equivalendo aos médiuns modernos, havia sacerdotes em Tebas, magos em Babilônia, oráculos em Atenas, profetas em Jerusalém e arúspices em Roma.

Administrações e cometimentos, embaixadas e expedições, exércitos e esquadras movimentam-se, quase sempre, sob invocações e predições.

A civilização faraônica adquire mais largo esplendor, ao pé dos túmulos.

A comunidade ninivita consulta adivinhos e astrólogos.

Especifica a tradição que a alma de Teseu, em refulgente armadura, guiava as legiões helênicas, em Maratona.

Conta o Velho Testamento que dedos intangíveis escrevem terrível sentença no festim de Baltasar.

A sociedade patrícia celebra as festas lemurianas, com o intuito de apaziguar os Espíritos errantes.

Contudo, quase todas as manifestações de intercâmbio, entre os vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade, evidenciavam-se mescladas de sombra e luz.

No delírio de símbolos e amuletos, em nome dos mortos, estimulavam-se preces e libações, virtudes e vícios, epopéias e bacanais.

Com Jesus, no entanto, recolhe o homem o necessário crivo moral para definir responsabilidades e objetivos.

Em sua luminosa passagem, o fenômeno mediúnico, por toda parte, é intimado à redenção da consciência.

É assim que surpreendemos o Divino Mestre afirmando-se em atitudes claras e decisivas.

Não somente induz Maria de Magdala a que se liberte dos perseguidores invisíveis que a subjugam, mas também a criar, em si própria, as qualidades condignas com que se fará, mais tarde, a mensageira ideal da ressurreição.

Socorre, generoso, os alienados mentais do caminho, desalgemando-os das entidades infelizes que os atenazam; contudo, entretém-se, ele mesmo, com Espíritos glorificados, no cimo do Tabor.

Promete a Simão Pedro auxiliá-lo contra o assalto das trevas e, tolerando-lhe pacientemente as fraquezas na hora da negação, condu-lo, pouco a pouco, à exaltação apostólica.

Honorificando a humildade de Estêvão, que suporta sereno as fúrias que o apedrejam, aciona-lhe os mecanismos da clarividência, e o mártir percebe-lhe a presença sublime, antes de se render à imposição da morte.

Compadece-se de Saulo de Tarso, obsidiado por seres cruéis que o transformam em desalmado verdugo, e aparece-lhe, em espírito, na senda de Damasco, para ensiná-lo, através de longos anos de renunciação e martírio, a converter-se em padrão vivo de bondade e entendimento.

E continuando-lhe o ministério divino, dispomos hoje, na Terra, da Doutrina Espírita a restaurar-lhe as lições como força que educa o fenômeno psíquico, joeirando-lhe as expressões e demonstrando-nos a todos que não bastam mediunidades fulgurantes, endereçadas ao regozijo da inteligência, no palanque das teorias ou no banquete das convicções, e sim que, sobretudo, é inadiável a nossa purificação de espírito para o levantamento do Bem Eterno. Emmanuel/FCX



sábado, 18 de setembro de 2010

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULOS 10 e 11 – TERCEIRA TENTAÇÃO (Programa de 19 e 22 de setembro/2010)

TRADUÇÃO “BÍBLIA DE JERUSALÉM”


LUCAS, 4: 10. porque está escrito: “Ele dará ordens a seus anjos a teu respeito, para que te guardem; LUCAS, 4: 11. e ainda: E eles te tomarão pelas mãos, para não tropeces em nenhuma pedra”.


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 IMPORTÂNCIA DA ADOÇÃO DE CRITÉRIOS PARA DIVULGAÇÃO DO LIVRO ESPÍRITA: EM O NOVO TESTAMENTO

- João, O Evangelista.

“Meus bem-amados, não creais em qualquer Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (JOÃO, Epístola 1ª, cap. IV, v. 1.)

- Paulo de Tarso.

“Examinai tudo. Retende o bem.” — Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:21.)

 IMPORTÂNCIA DA ADOÇÃO DE CRITÉRIOS PARA DIVULGAÇÃO DO LIVRO ESPÍRITA: EM ORIENTAÇÕES KARDECIANAS

- CRITÉRIOS QUALITATIVOS

"O primeiro controle é, sem sombra de dúvida, o da razão, à qual é preciso submeter, sem exceção, tudo quanto vem dos Espíritos". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, abril.)

"Por maior que seja a legítima confiança que vos inspiram os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, é recomendação nunca por demais repetida que deveis ter sempre presente em vossa mente, quando vos entregardes aos vossos estudos: pesai e refleti; submetei ao controle da razão a mais severa todas as comunicações que receberdes..." (Espírito Luís, Revista Espírita, 1859, setembro.)

"A força do Espiritismo não reside na opinião de um homem ou de um Espírito; está na universalidade do ensino dado por estes últimos; o controle universal, como o sufrágio universal, resolverá no futuro todas as questões litigiosas; fundará a unidade da doutrina muito melhor que um concílio de homens". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, maio.)

- CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E PUBLICAÇÃO

“É preferível rejeitar 10 verdades a aceitar uma única mentira”. In: O Livro dos Médiuns

In: O Livro dos Médiuns

"(...) Há comunicações que podem prejudicar essencialmente a causa que querem defender, em escala muito maior que os grosseiros ataques e as injúrias de certos adversários. Se algumas fossem feitas com tal objetivo, não teriam melhor êxito". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)

(...)Publicar sem exame, ou sem correção, tudo quanto vem dessa fonte, seria, em nossa opinião, dar prova de pouco discernimento". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)

"Aplicando esses princípios de ecletismo às comunicações que nos enviaram, diremos que em 3.600 há mais de 3.000 que são de uma moralidade irreprochável, e excelentes como fundo; mas que desse número não há 300 para publicidade, e apenas 100 de um mérito inconteste. Essas comunicações vieram de muitos pontos diferentes.

Inferimos que a proporção deve ser mais ou menos geral. Por aí pode julgar-se da necessidade de não publicar inconsideradamente tudo quanto vem dos Espíritos, se quiser atingir o objetivo a que nos propomos, tanto do ponto de vista material quanto do efeito moral e da opinião que os indiferentes possam fazer do Espiritismo". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

"(...) Todas precauções são poucas para evitar as publicações lamentáveis. Em tais casos, mais vale pecar por excesso de prudência, no interesse da causa". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

- Reforçamos estas idéias com a afirmativa de Erasto, contida em “O Livro dos Médiuns”, Cap. XX:

“Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea”, acrescentando-se ainda, que “no mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros (Allan Kardec, in Revista Espírita, maio 1863)

- CRITÉRIOS QUANTO AO CONTEÚDO

"(...) Uma coisa pode ser excelente em si mesma, muito boa para servir de instrução pessoal; mas o que deve ser entregue ao público exige condições especiais. Infelizmente o homem é inclinado a supor que tudo o que lhe agrada deve agradar aos outros. O mais hábil pode enganar-se; tudo está em enganar-se o menos possível". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

- CRITÉRIOS QUANTO A FORMA

"(...) No mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

"(...) Observai e estudai com cuidado as comunicações que recebeis; aceitai o que a razão não recusar, repeli o que a choca; pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida. Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros". (Santo Agostinho, Revista Espírita, 1863, julho.)

- CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

"Em resumo, publicando comunicações dignas de interesse, faz-se uma coisa útil. Publicando as que são fracas, insignificantes ou más, faz-se mais mal do que bem. Uma consideração não menos importante é a da oportunidade. Umas há cuja publicação é intempestiva e, por isso, prejudicial. Cada coisa deve vir a seu tempo. Várias delas que nos são dirigidas estão neste caso e, posto que muito boas, devem ser adiadas. Quanto às outras, acharão seu lugar conforme as circunstâncias e o seu objetivo". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

- CRITÉRIO QUANTO A ORIGEM DOS TEXTOS

"É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita, que parecem, ou vão parecer contrárias a todas as que não tiverem uma atitude franca e clara, e tende como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou no invisível, visando a lançar entre vós os fachos da discórdia. Cabe-vos não vos deixar apanhar. Tendes todos os elementos necessários para as apreciar". (Espírito Erasto, Revista Espírita, 1863, dezembro)

 IMPORTÂNCIA DA ADOÇÃO DE CRITÉRIOS PARA DIVULGAÇÃO DO LIVRO ESPÍRITA: EM OBRAS SUBSIDIÁRIAS

- André Luiz/Francisco Cândido Xavier

“Sem exclusão de autor ou de tema versado, analisar minuciosamente as obras que venha a ler, para não sedimentar no próprio íntimo os tóxicos intelectuais de falsos conceitos, tanto quanto as absurdidades literárias em torno das quais giram as conversações enfermiças ou sem proveito.

Os bons e os maus pensamentos podem nascer de composições do mesmo alfabeto.

Divulgar, por todos os meios lícitos, os livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras santificantes que objetivam o ingresso da Humanidade no roteiro da redenção com Jesus.

A biblioteca espírita é viveiro de luz.”

André Luiz – In:Conduta Espírita

- Bezerra de Menezes/Francisco Cândido Xavier

“É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec”.

Bezerra de Menezes (Mensagem “Unificação”, psicografia de Francisco Cândido Xavier – Reformador, agosto 2001)

- Bezerra de Menezes/Divaldo Franco

“Permanecei vigilantes como estais demonstrando, a fim de passarmos às gerações do futuro a Doutrina dos Espíritos na pulcritude e nobreza com que a recebemos de Allan Kardec e dos Mensageiros que a compuseram.”

Bezerra de Menezes, Psicofonia de Divaldo P. Franco, Reformador, Dezembro pp. 446-447 (2005)

 DO LIVRO "CONDUTA ESPÍRITA", André Luiz/Francisco Cândido Xavier

Capítulo 41: PERANTE O LIVRO

Consagrar diariamente alguns minutos à leitura de obras edificantes, esquecendo os livros de natureza inferior, e preferindo, acima de tudo, os que, por alimento da própria alma, versem temas fundamentais da Doutrina Espírita.

Luz ausente, treva presente.

Digerir primeiramente as obras fundamentais do Espiritismo, para entrar em seguida nos setores práticos, em particular no que diga respeito à mediunidade.

Teoria meditada, ação segura.

Dentro do tempo de que disponha, conhecer as obras reunidas na biblioteca do templo ou núcleo doutrinário a que pertença.

Livro lido, idéia renovada.

Apreciar com indulgência as obras de combate ao Espiritismo, compreendendo-lhes a significação, calando defesas precipitadas ou apaixonadas, para recolher, com elas, advertências e avisos destinados ao aperfeiçoamento da obra que lhe compete.

Vale-se o bem do mal, para fazer-se maior.

Oferecer obras doutrinárias aos amigos, inclusive as que jazem mofando sem maior aplicação dentro de casa, escolhendo o gênero e o tipo de literatura que lhes possa oferecer instrução e consolo.

Livro nobre, caminho para a ascensão.

Disciplinar-se na leitura, no que concerne a horários e anotações, melhorando por si mesmo o próprio aproveitamento, não se cansando de repetir estudos para fixar o aprendizado.

Aprende mais, quem estuda melhor.

Sem exclusão de autor ou de tema versado, analisar minuciosamente as obras que venha a ler, para não sedimentar no próprio íntimo os tóxicos intelectuais de falsos conceitos, tanto quanto as absurdidades literárias em torno das quais giram as conversações enfermiças ou sem proveito.

Os bons e os maus pensamentos podem nascer de composições do mesmo alfabeto.

Divulgar, por todos os meios lícitos, os livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras santificantes que objetivam o ingresso da Humanidade no roteiro da redenção com Jesus.

A biblioteca espírita é viveiro de luz.

“Examinai tudo. Retende o bem.” — Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:21.)




 

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LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULOS 10 e 11 – TERCEIRA TENTAÇÃO (Programa de 19 e 22 de setembro/2010)

TRADUÇÃO “BÍBLIA DE JERUSALÉM”


LUCAS, 4: 10. porque está escrito: “Ele dará ordens a seus anjos a teu respeito, para que te guardem; LUCAS, 4: 11. e ainda: E eles te tomarão pelas mãos, para não tropeces em nenhuma pedra”.


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OU PARA BAIXAR O ARQUIVO DE ÁUDIO DESSE PROGRAMA, CLIQUE NESTE LINK AMARELO

 IMPORTÂNCIA DA ADOÇÃO DE CRITÉRIOS PARA DIVULGAÇÃO DO LIVRO ESPÍRITA: EM O NOVO TESTAMENTO

- João, O Evangelista.

“Meus bem-amados, não creais em qualquer Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (JOÃO, Epístola 1ª, cap. IV, v. 1.)

- Paulo de Tarso.

“Examinai tudo. Retende o bem.” — Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:21.)

 IMPORTÂNCIA DA ADOÇÃO DE CRITÉRIOS PARA DIVULGAÇÃO DO LIVRO ESPÍRITA: EM ORIENTAÇÕES KARDECIANAS

- CRITÉRIOS QUALITATIVOS

"O primeiro controle é, sem sombra de dúvida, o da razão, à qual é preciso submeter, sem exceção, tudo quanto vem dos Espíritos". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, abril.)

"Por maior que seja a legítima confiança que vos inspiram os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, é recomendação nunca por demais repetida que deveis ter sempre presente em vossa mente, quando vos entregardes aos vossos estudos: pesai e refleti; submetei ao controle da razão a mais severa todas as comunicações que receberdes..." (Espírito Luís, Revista Espírita, 1859, setembro.)

"A força do Espiritismo não reside na opinião de um homem ou de um Espírito; está na universalidade do ensino dado por estes últimos; o controle universal, como o sufrágio universal, resolverá no futuro todas as questões litigiosas; fundará a unidade da doutrina muito melhor que um concílio de homens". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, maio.)

- CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E PUBLICAÇÃO

“É preferível rejeitar 10 verdades a aceitar uma única mentira”. In: O Livro dos Médiuns

In: O Livro dos Médiuns

"(...) Há comunicações que podem prejudicar essencialmente a causa que querem defender, em escala muito maior que os grosseiros ataques e as injúrias de certos adversários. Se algumas fossem feitas com tal objetivo, não teriam melhor êxito". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)

(...)Publicar sem exame, ou sem correção, tudo quanto vem dessa fonte, seria, em nossa opinião, dar prova de pouco discernimento". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)

"Aplicando esses princípios de ecletismo às comunicações que nos enviaram, diremos que em 3.600 há mais de 3.000 que são de uma moralidade irreprochável, e excelentes como fundo; mas que desse número não há 300 para publicidade, e apenas 100 de um mérito inconteste. Essas comunicações vieram de muitos pontos diferentes.

Inferimos que a proporção deve ser mais ou menos geral. Por aí pode julgar-se da necessidade de não publicar inconsideradamente tudo quanto vem dos Espíritos, se quiser atingir o objetivo a que nos propomos, tanto do ponto de vista material quanto do efeito moral e da opinião que os indiferentes possam fazer do Espiritismo". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

"(...) Todas precauções são poucas para evitar as publicações lamentáveis. Em tais casos, mais vale pecar por excesso de prudência, no interesse da causa". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

- Reforçamos estas idéias com a afirmativa de Erasto, contida em “O Livro dos Médiuns”, Cap. XX:

“Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea”, acrescentando-se ainda, que “no mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros (Allan Kardec, in Revista Espírita, maio 1863)

- CRITÉRIOS QUANTO AO CONTEÚDO

"(...) Uma coisa pode ser excelente em si mesma, muito boa para servir de instrução pessoal; mas o que deve ser entregue ao público exige condições especiais. Infelizmente o homem é inclinado a supor que tudo o que lhe agrada deve agradar aos outros. O mais hábil pode enganar-se; tudo está em enganar-se o menos possível". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

- CRITÉRIOS QUANTO A FORMA

"(...) No mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

"(...) Observai e estudai com cuidado as comunicações que recebeis; aceitai o que a razão não recusar, repeli o que a choca; pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida. Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros". (Santo Agostinho, Revista Espírita, 1863, julho.)

- CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

"Em resumo, publicando comunicações dignas de interesse, faz-se uma coisa útil. Publicando as que são fracas, insignificantes ou más, faz-se mais mal do que bem. Uma consideração não menos importante é a da oportunidade. Umas há cuja publicação é intempestiva e, por isso, prejudicial. Cada coisa deve vir a seu tempo. Várias delas que nos são dirigidas estão neste caso e, posto que muito boas, devem ser adiadas. Quanto às outras, acharão seu lugar conforme as circunstâncias e o seu objetivo". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

- CRITÉRIO QUANTO A ORIGEM DOS TEXTOS

"É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita, que parecem, ou vão parecer contrárias a todas as que não tiverem uma atitude franca e clara, e tende como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou no invisível, visando a lançar entre vós os fachos da discórdia. Cabe-vos não vos deixar apanhar. Tendes todos os elementos necessários para as apreciar". (Espírito Erasto, Revista Espírita, 1863, dezembro)

 IMPORTÂNCIA DA ADOÇÃO DE CRITÉRIOS PARA DIVULGAÇÃO DO LIVRO ESPÍRITA: EM OBRAS SUBSIDIÁRIAS

- André Luiz/Francisco Cândido Xavier

“Sem exclusão de autor ou de tema versado, analisar minuciosamente as obras que venha a ler, para não sedimentar no próprio íntimo os tóxicos intelectuais de falsos conceitos, tanto quanto as absurdidades literárias em torno das quais giram as conversações enfermiças ou sem proveito.

Os bons e os maus pensamentos podem nascer de composições do mesmo alfabeto.

Divulgar, por todos os meios lícitos, os livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras santificantes que objetivam o ingresso da Humanidade no roteiro da redenção com Jesus.

A biblioteca espírita é viveiro de luz.”

André Luiz – In:Conduta Espírita

- Bezerra de Menezes/Francisco Cândido Xavier

“É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec”.

Bezerra de Menezes (Mensagem “Unificação”, psicografia de Francisco Cândido Xavier – Reformador, agosto 2001)

- Bezerra de Menezes/Divaldo Franco

“Permanecei vigilantes como estais demonstrando, a fim de passarmos às gerações do futuro a Doutrina dos Espíritos na pulcritude e nobreza com que a recebemos de Allan Kardec e dos Mensageiros que a compuseram.”

Bezerra de Menezes, Psicofonia de Divaldo P. Franco, Reformador, Dezembro pp. 446-447 (2005)

 DO LIVRO "CONDUTA ESPÍRITA", André Luiz/Francisco Cândido Xavier

Capítulo 41: PERANTE O LIVRO

Consagrar diariamente alguns minutos à leitura de obras edificantes, esquecendo os livros de natureza inferior, e preferindo, acima de tudo, os que, por alimento da própria alma, versem temas fundamentais da Doutrina Espírita.

Luz ausente, treva presente.

Digerir primeiramente as obras fundamentais do Espiritismo, para entrar em seguida nos setores práticos, em particular no que diga respeito à mediunidade.

Teoria meditada, ação segura.

Dentro do tempo de que disponha, conhecer as obras reunidas na biblioteca do templo ou núcleo doutrinário a que pertença.

Livro lido, idéia renovada.

Apreciar com indulgência as obras de combate ao Espiritismo, compreendendo-lhes a significação, calando defesas precipitadas ou apaixonadas, para recolher, com elas, advertências e avisos destinados ao aperfeiçoamento da obra que lhe compete.

Vale-se o bem do mal, para fazer-se maior.

Oferecer obras doutrinárias aos amigos, inclusive as que jazem mofando sem maior aplicação dentro de casa, escolhendo o gênero e o tipo de literatura que lhes possa oferecer instrução e consolo.

Livro nobre, caminho para a ascensão.

Disciplinar-se na leitura, no que concerne a horários e anotações, melhorando por si mesmo o próprio aproveitamento, não se cansando de repetir estudos para fixar o aprendizado.

Aprende mais, quem estuda melhor.

Sem exclusão de autor ou de tema versado, analisar minuciosamente as obras que venha a ler, para não sedimentar no próprio íntimo os tóxicos intelectuais de falsos conceitos, tanto quanto as absurdidades literárias em torno das quais giram as conversações enfermiças ou sem proveito.

Os bons e os maus pensamentos podem nascer de composições do mesmo alfabeto.

Divulgar, por todos os meios lícitos, os livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras santificantes que objetivam o ingresso da Humanidade no roteiro da redenção com Jesus.

A biblioteca espírita é viveiro de luz.

“Examinai tudo. Retende o bem.” — Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:21.)




 

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sábado, 11 de setembro de 2010

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULOS 10 e 11 – TERCEIRA TENTAÇÃO (Programa de 12 e 15 de setembro/2010)

TRADUÇÃO “BÍBLIA DE JESRUSALÉM”

LUCAS, 4: 10. porque está escrito: “Ele dará ordens a seus anjos a teu respeito, para que te guardem; LUCAS, 4: 11. e ainda: E eles te tomarão pelas mãos, para não tropeces em nenhuma pedra”.



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 Nas tentações anteriores, Jesus teria replicado ao “inimigo” usando por fundamentação o próprio Antigo Testamento. Malgrado, na terceira tentação, é o “diabo” quem emprega as Escrituras para desafiar a Jesus. Para tal mister, no simbolismo, o diabo faz uma adulteração do Antigo Testamento, com o intuito de adaptá-lo aos seus interesses sinistros.

 Na alegoria da tentação, essa frase teria sido proferida pelo diabo, que a havia falsificado do original do salmo 91, “Sob as Asas Divinas”, que diz: 11, “pois em teu favor ele ordenou aos seus anjos que te guardem em teus caminhos todos”; 12, “Eles te levarão em mãos, para que teus pés não tropecem numa pedra”.

 Como já o dissemos no programa anterior, essa estória serve de profunda advertência aos cristãos em geral, e aos espíritas em particular, porquanto urge exercer grande cuidado com os livros que adulteram a unidade da doutrina espírita, nela tentando inserir meias-verdades - que são, de fato, mentiras completas – fazendo parte de plano das trevas, no sentido de tentar implodir o edifício da Doutrina Espírita, deturpando-o de dentro para fora.

 Urge termos muita atenção para com as tentativas de falseamento dos textos sagrados do Antigo Testamento, de O Novo Testamento, e na atualidade, dos livros espíritas.

 Façamos uma analogia, utilizando uma metáfora: as campanhas de vacinação. Assim como a medicina faz a aplicação de vacinas para “ensinar” o sistema imune dos organismos a se protegerem contra a invasão de germes virulentos, é capital para os espíritas também se imunizarem contra a invasão de idéias perturbadoras no corpo da Doutrina Espírita.

 Mas qual seria a “vacina” que nos poderia “imunizar” contra as investidas dos espíritos mistificadores, dos falsos profetas da erraticidade, e dos espíritos pseudo-sábios, que se julgam grandes missionários, e trabalham, consciente ou inconscientemente, na tarefa de impedir a marcha do Espiritismo?

 H. L. D. Rivail, pseudônimo Allan Kardec, nos ofereceu formidável ferramenta para aprendermos como separar o joio do trigo, no que diz respeito às comunicações espirituais, e aos livros ditos “mediúnicos” : O CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS (O Evangelho Segundo O Espiritismo, Introdução, Item II).

 O CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS deve ser motivo de diligentes estudos, e reiteradas meditações.

 Assim se pronunciou Allan Kardec, no referido capítulo de O Evangelho Segundo O Espiritismo: “O princípio da concordância é também uma garantia contra as alterações que poderiam sujeitar o Espiritismo às seitas que se propusessem apoderar-se dele em proveito próprio e acomodá-lo a vontade. Quem quer que tentasse desviá-lo do seu providencial objetivo, malsucedido se veria, pela razão muito simples de que os Espíritos, em virtude da universalidade de seus ensinos, farão cair por terra qualquer modificação que se divorcie da verdade”. Rivail/Kardec

 Mesmo que correndo o risco de deslustrar a elevada estatura das observações Kardecianas sobre O CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS, gostaria de ressaltar os seguintes aspectos do pensamento do Mestre Lionês:

- Deve haver uma Concordância Universal de todo o conteúdo das comunicações espirituais, reveladas sobre determinado assunto;

- As mesmas revelações mediúnicas devem acontecer de forma espontânea, por meio de grande numero de médiuns, e que sejam estranhos uns aos outros;

- Essas informações trazidas pelos espíritos comunicantes devem proceder de lugares distintos.

 Além do Controle Universal, em A GÊNESE (“Caráter da Revelação Espírita” (Capítulo I , de Allan Kardec), assim como em O LIVRO DOS MÉDIUNS, também podemos apreender, em relação às revelações trazidas pelas comunicações mediúnicas, que:

- Deve haver concordância da questão desvelada pelo espírito comunicante com os princípios fundamentais da Doutrina Espírita;

- Deve haver concordância dos princípios expostos pelos espíritos com as ciências, nos diversos estágios do conhecimento atingido pela civilização da época;

- Deve haver concordância das comunicações espirituais com os princípios da razão, do bom-senso, da coerência e da lógica;

- E, sobretudo, deve haver total concordância das idéias apresentadas nas comunicações trazidas pelos espíritos com a Lei de Justiça, Amor e Caridade, a qual foi clarificada através da máxima “sem caridade não há salvação”.









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LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULOS 10 e 11 – TERCEIRA TENTAÇÃO (Programa de 12 e 15 de setembro/2010)

TRADUÇÃO “BÍBLIA DE JESRUSALÉM”

LUCAS, 4: 10. porque está escrito: “Ele dará ordens a seus anjos a teu respeito, para que te guardem; LUCAS, 4: 11. e ainda: E eles te tomarão pelas mãos, para não tropeces em nenhuma pedra”.



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 Nas tentações anteriores, Jesus teria replicado ao “inimigo” usando por fundamentação o próprio Antigo Testamento. Malgrado, na terceira tentação, é o “diabo” quem emprega as Escrituras para desafiar a Jesus. Para tal mister, no simbolismo, o diabo faz uma adulteração do Antigo Testamento, com o intuito de adaptá-lo aos seus interesses sinistros.

 Na alegoria da tentação, essa frase teria sido proferida pelo diabo, que a havia falsificado do original do salmo 91, “Sob as Asas Divinas”, que diz: 11, “pois em teu favor ele ordenou aos seus anjos que te guardem em teus caminhos todos”; 12, “Eles te levarão em mãos, para que teus pés não tropecem numa pedra”.

 Como já o dissemos no programa anterior, essa estória serve de profunda advertência aos cristãos em geral, e aos espíritas em particular, porquanto urge exercer grande cuidado com os livros que adulteram a unidade da doutrina espírita, nela tentando inserir meias-verdades - que são, de fato, mentiras completas – fazendo parte de plano das trevas, no sentido de tentar implodir o edifício da Doutrina Espírita, deturpando-o de dentro para fora.

 Urge termos muita atenção para com as tentativas de falseamento dos textos sagrados do Antigo Testamento, de O Novo Testamento, e na atualidade, dos livros espíritas.

 Façamos uma analogia, utilizando uma metáfora: as campanhas de vacinação. Assim como a medicina faz a aplicação de vacinas para “ensinar” o sistema imune dos organismos a se protegerem contra a invasão de germes virulentos, é capital para os espíritas também se imunizarem contra a invasão de idéias perturbadoras no corpo da Doutrina Espírita.

 Mas qual seria a “vacina” que nos poderia “imunizar” contra as investidas dos espíritos mistificadores, dos falsos profetas da erraticidade, e dos espíritos pseudo-sábios, que se julgam grandes missionários, e trabalham, consciente ou inconscientemente, na tarefa de impedir a marcha do Espiritismo?

 H. L. D. Rivail, pseudônimo Allan Kardec, nos ofereceu formidável ferramenta para aprendermos como separar o joio do trigo, no que diz respeito às comunicações espirituais, e aos livros ditos “mediúnicos” : O CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS (O Evangelho Segundo O Espiritismo, Introdução, Item II).

 O CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS deve ser motivo de diligentes estudos, e reiteradas meditações.

 Assim se pronunciou Allan Kardec, no referido capítulo de O Evangelho Segundo O Espiritismo: “O princípio da concordância é também uma garantia contra as alterações que poderiam sujeitar o Espiritismo às seitas que se propusessem apoderar-se dele em proveito próprio e acomodá-lo a vontade. Quem quer que tentasse desviá-lo do seu providencial objetivo, malsucedido se veria, pela razão muito simples de que os Espíritos, em virtude da universalidade de seus ensinos, farão cair por terra qualquer modificação que se divorcie da verdade”. Rivail/Kardec

 Mesmo que correndo o risco de deslustrar a elevada estatura das observações Kardecianas sobre O CONTROLE UNIVERSAL DO ENSINO DOS ESPÍRITOS, gostaria de ressaltar os seguintes aspectos do pensamento do Mestre Lionês:

- Deve haver uma Concordância Universal de todo o conteúdo das comunicações espirituais, reveladas sobre determinado assunto;

- As mesmas revelações mediúnicas devem acontecer de forma espontânea, por meio de grande numero de médiuns, e que sejam estranhos uns aos outros;

- Essas informações trazidas pelos espíritos comunicantes devem proceder de lugares distintos.

 Além do Controle Universal, em A GÊNESE (“Caráter da Revelação Espírita” (Capítulo I , de Allan Kardec), assim como em O LIVRO DOS MÉDIUNS, também podemos apreender, em relação às revelações trazidas pelas comunicações mediúnicas, que:

- Deve haver concordância da questão desvelada pelo espírito comunicante com os princípios fundamentais da Doutrina Espírita;

- Deve haver concordância dos princípios expostos pelos espíritos com as ciências, nos diversos estágios do conhecimento atingido pela civilização da época;

- Deve haver concordância das comunicações espirituais com os princípios da razão, do bom-senso, da coerência e da lógica;

- E, sobretudo, deve haver total concordância das idéias apresentadas nas comunicações trazidas pelos espíritos com a Lei de Justiça, Amor e Caridade, a qual foi clarificada através da máxima “sem caridade não há salvação”.









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sábado, 4 de setembro de 2010

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULOS 10 e 11 – TERCEIRA TENTAÇÃO (Programa de 05 e 08 de setembro/2010)

TRADUÇÃO “BÍBLIA DE JESRUSALÉM”

LUCAS, 4: 10. porque está escrito: “Ele dará ordens a seus anjos a teu respeito, para que te guardem; LUCAS, 4: 11. e ainda: E eles te tomarão pelas mãos, para não tropeces em nenhuma pedra”.


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 Nas tentações anteriores, Jesus teria redarguido ao “inimigo” usando como sustentação o próprio Antigo Testamento. Conquanto, na terceira tentação, é o “diabo” quem emprega as Escrituras para negociar com Jesus. Evidentemente, nesse simbolismo, o diabo faz uma adulteração do Antigo Testamento, com o intuito de adaptá-lo aos seus interesses nefastos.

Na alegoria da tentação, essa frase teria sido proferida pelo diabo, que a havia falsificado do original do salmo 91, “Sob as Asas Divinas”, que diz: 11, “pois em teu favor ele ordenou aos seus anjos que te guardem em teus caminhos todos”; 12, “Eles te levarão em mãos, para que teus pés não tropecem numa pedra”.

 Essa estória serve de profunda advertência aos cristãos em geral, e aos espíritas em particular, porquanto urge exercer grande cuidado com os livros que adulteram a unidade da doutrina espírita, nela tentando inserir meias-verdades - que são, de fato, mentiras completas – fazendo parte de plano das trevas, no sentido de tentar implodir o edifício da Doutrina Espírita, adulterando-o de dentro para fora.

 Os cuidados com as tentativas de corroer os textos sagrados transcenderam o Antigo Testamento, abrangendo o Novo Testamento, e na atualidade, merecem revalidação em relação aos livros espíritas.

 Os livros espíritas são como a nascente da fonte de nossa religião. Se houver a poluição em seu nascedouro, todo o rio ficará corrompido, e insalubre. Portanto, a alegoria da terceira tentação serve-nos de alerta, face às tentativas dos “inimigos” da Verdade em trazer prejuízo à Obra do Espírito de Verdade.

 Conta-se uma estória, na forma de metáfora, que o “inimigo” – ou “diabolos” – saiu com seus comparsas pelo mundo, atirando mentiras no corpo doutrinário das diversas religiões cristãs, com o fito de corroer-lhes as bases, e desviá-las de suas missões redentoras. Em determinado momento, um dos seus asseclas defrontou-se com o edifício do Espiritismo. Por isso, preparou um “pacote” de mentiras, para que fosse introduzido no seu corpo doutrinário, e gerasse grave destruição nos Planos Superiores. No instante em que iria fazer a inserção do material perturbador, o sequaz foi detido pelo próprio chefe das trevas, que o advertiu:

- “Esse é o edifício do Espiritismo. Nele não deveremos tentar enxertar mentiras em seu Corpo Doutrinário, pois os espíritas usam a fé raciocinada, e através do raciocínio irão detectar as mentiras com facilidade. Para destruir a obra do Espírito de Verdade, precisaremos infiltrar MEIAS-VERDADES – cuidadosamente camufladas dentro de conceitos verdadeiros – a fim de fazer os espíritas iludirem a própria vigilância, e através desse despistamento, sutilmente desviaremos a Terceira Revelação dos rumos idealizados pelo Nazareno, porquanto as meias verdades nada mais são do que MENTIRAS INTEIRAS, muito bem disfarçadas.

 Por conseguinte, caros amigos, convém recordar as advertências de Allan Kardec, contidas nos artigos intitulados “Exames das comunicações mediúnicas que nos enviam” (maio de 1863) e “Deve-se publicar tudo quanto dizem os Espíritos? (novembro de 1859), com o intuito de nos precavermos contra as meias-verdades:

“... a publicação das comunicações dos Espíritos poderá interessar apenas sob a condição de apresentar qualidades destacadas como forma e como alcance instrutivo...”;

“...convém afastar das publicações tudo quanto é vulgar no estilo e nas idéias, ou pueril pelo assunto...”

“...Todas as precauções são poucas para evitar as publicações lamentáveis. Em tais casos, mais vale Pecar por excessos de prudência, no interesse da causa. Publicando comunicações fracas e insignificantes, faz-se mais mal do que bem...”

“...há comunicações que podem prejudicar essencialmente à causa que querem defender, em escala muito maior quer os grosseiros ataques e as injúrias de certos adversários...”

 Reforçamos estas idéias com a afirmativa de Erasto, contida em “O Livro dos Médiuns”, Cap. XX: “Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea”, acrescentando-se ainda, que “no mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros (Allan Kardec, in Revista Espírita, maio 1863)


 
 
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