LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULOS 9 ao 12 – TERCEIRA TENTAÇÃO (Programa de 22 e 25 Agosto/2010)
9 Conduziu-o depois a Jerusalém, colocou-o sobre o pináculo do templo e disse-lhe: “Se és Filho de Deus, atira-te para baixo,
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Fazendo um resgate do programa anterior: o PINÁCULO DO TEMPLO era uma fortificação, ou torre, que ficava acima do Pátio dos Gentios, no Templo de Jerusalém. Era a torre mais alta, contudo, não deve ser confundida com o Forte Antônia. Nessa torre era possível observar todo o povo que transitava nos pátios, e da mesma forma, se alguém saltasse da torre, e flutuasse no ar, seria visto pelas massas aglomeradas, numa exibição incontestável de poder. Dessa forma seria, porquanto, um fenômeno impactante para os expectadores.
Jesus não estivera submetido a nenhum tipo de tentação. Nada obstante, poder-se-ia usar a alegoria da segunda tentação no deserto para realizarmos uma analogia com o desafio a que missão do Cristo estaria submetida: não usar os Seus imensuráveis potenciais psíquicos para conquistar adeptos à Causa do Evangelho, ou para demonstrar a própria condição de superioridade.
Foram muitos os fenômenos produzidos pelo Cristo, conquanto, faz-se claro que todos eles ocorreram com um fim útil, em absoluto intuito de ação caritativa, consolando, educando, curando e libertando aos necessitados de toda ordem.
Nesse entendimento, urge compreender que a utilização de fenômenos, ou “milagres”, para atrair a simpatia para O Evangelho constitui grave equívoco.
A terceira tentação simboliza a utilização de um show, de um espetáculo fenomênico, para seduzir adeptos para o Evangelho. Malgrado, O Evangelho não necessita de espetáculos para conquistar os corações. A capacidade de atrair os espíritos emana da prática do bem pelo bem. A própria caridade é o foco luminoso que atrai para a Doutrina do Cristo as almas sedentas de amor. Os fenômenos podem interessar aos olhos, nada obstante, não criam raízes no imo do ser.
Importante rememorar as aclarações Kardecianas, contidas em A GÊNESE, Capítulo XIII - As Características dos Milagres. A incontestáveis explicações de Allan Kardec estão transcritas neste blog, nos apontamentos do programa de 8 e 11 de agosto, abaixo.
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