LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : A SEGUNDA TENTAÇÃO
5 o diabo, levando-o para mais alto, mostrou-lhe num instante todos os reinos da terra. 6 e Disse-lhe: Eu te Darei todo este poder com a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e eu a dou a quem eu quiser. 7 Por isso, se te prostrares diante de mim, toda ela será tua. 8 Replicou-lhe Jesus: “Está escrito: adorarás ao Senhor teu Deus, e só a ele prestarás culto.
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O Evangelho é independente. Obedece às leis da terra, mas não faz conluio, ou participa oficialmente, com o Poder, sob qualquer pretexto. Como triste exemplo a ser recordado, vejamos a corrupção dos verdadeiros interesses do Evangelho, ao longo da história do cristianismo, todas as vezes que a idéia de que “os fins justificariam os meios” foi usada por divisa das religiões cristãs.
Devemos evangelizar a política, e os políticos, sem nunca permitir a politização da religião evangélica, seja ela espírita, protestante, pentecostal ou católica romana.
Seria lícito questionar: existe uma diretriz para as Instituições Cristãs no que diz respeito às atividades políticas? Recomendamos o estudo do Livro “Conduta Espírita”, ditado por André Luiz a Francisco Cândido Xavier, na pág. 46, capítulo “Nos Embates Políticos”.
NOS EMBATES POLÍTICOS
Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor.
Só o Espírito possui eternidade.
Distanciar-se do partidarismo extremado.
Paixão em campo, sombra em torno.
Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.
O despistamento favorece a dominação do mal.
Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas do fanatismo de grei.
O discernimento é caminho para o acerto.
Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos.
O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.
Não comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação possam exercer alguma influência.
A fé nunca será produto para o mercado humano.
Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.
Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica.
Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.
A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana.
“Nenhum servo pode servir a dois senhores.” — Jesus. (LUCAS, 16:13.)
Pelo espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
Livro “Conduta Espírita”
Exoramos a Jesus que prossiga nos abençoando com a Sua caridade!
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