sábado, 24 de abril de 2010

LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2 (25 e 28 abril 2010)

LUCAS (BÍBLIA DE JERUSALÉM) – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2

PROGRAMA DE 25/04/2010 e 28/04/2010


Ouça novamente o programa de rádio clicando neste link


Lucas 4:2 durante quarenta dias, e [tentado] pelo diabo. Nada comeu nesses dias e, passado esse tempo, teve fome.







Livro “Religião dos Espíritos”

Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
Capítulo “Diante das tentações”


Estudando a questão nº 893 de O Livro dos Espíritos


Tentado à permanência nas trevas, embora de pés sangrando, dirige-te para a luz.


Enquanto não atravesse o suor e o cansaço da plantação, lavrador algum amealha a colheita.


Até que atinjamos, um dia, o clima, do reino angélico, seremos almas humanas, peregrinos da evolução nas trilhas da eternidade.


Aqui e ali, ouviremos cânticos de exaltação à virtude e, louvando-a, falaremos por nossa vez, acentuando-lhe os elogios.


Entretanto, manda a sinceridade nos vejamos por dentro, e, por dentro de nós, ruge o passado, gritando injúrias contra as nossas mais belas aspirações.


Toma, porém, o facho que o Cristo te coloca nas mãos e clareia a intimidade da consciência, parlamentando contigo mesmo.


Hora a hora, esclareçamos a nós próprios, tanto quanto nos lançamos no ensino aos outros.


Reparando os caídos em plena viciação, inventaria as próprias fraquezas e perceberás que, provavelmente, respirarias agora numa enxerga de lodo, não fosse a migalha do conhecimento que te enriquece.


Diante dos que se desvairam na crítica, observa a facilidade com que te entregas aos julgamentos irrefletidos e pondera que serias igualmente compelido ao braseiro da crueldade, não fosse algum ligeiro dístico da prudência que consegues mentalizar.


A frente daqueles que se envileceram na carruagem do ouro ou da influência política, recorda quantas vezes a vaidade te procura, por dia, nos recessos do coração, e reconhecerás que também forçarias as portas da fortuna e do poder, caso não fosse o leve fio de responsabilidade que te frena os impulsos.


Analisando os que sofrem na tela da obsessão, pensa nos reiterados enganos a que te arrojas e compreenderás que ainda hoje chorarias nas angústias do manicômio, não fosse a pequenina faixa de serviço no bem a que te afeiçoas.


Perante os companheiros atolados no crime, anota a agressividade que ainda trazes contigo e concluirás que talvez estivesses na penitenciária, amargando aflitiva sentença, não fosse o raiúnculo de oração que acendes na própria alma.


E as lutas que te marcam a rota assinalam também o campo de serviço em que ainda estagias junto aos desencarnados da nossa esfera de ação.


Situemo-nos no lugar dos que erram e nosso raciocínio descansará no abrigo do entendimento.


Nenhum lidador vinculado à Terra se encontra integralmente livre das tendências inferiores.


Todos nós, ante a sublimidade do Cristo, somos almas em libertação gradativa, buscando a vitória sobre nós mesmos.


E se a estrada para semelhante triunfo se chama «caridade constante para com os outros», o primeiro passo de cada dia chama-se «compaixão».


LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2 (25 e 28 abril 2010)

LUCAS (BÍBLIA DE JERUSALÉM) – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2

PROGRAMA DE 25/04/2010 e 28/04/2010


Ouça novamente o programa de rádio clicando neste link


Lucas 4:2 durante quarenta dias, e [tentado] pelo diabo. Nada comeu nesses dias e, passado esse tempo, teve fome.







Livro “Religião dos Espíritos”

Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
Capítulo “Diante das tentações”


Estudando a questão nº 893 de O Livro dos Espíritos


Tentado à permanência nas trevas, embora de pés sangrando, dirige-te para a luz.


Enquanto não atravesse o suor e o cansaço da plantação, lavrador algum amealha a colheita.


Até que atinjamos, um dia, o clima, do reino angélico, seremos almas humanas, peregrinos da evolução nas trilhas da eternidade.


Aqui e ali, ouviremos cânticos de exaltação à virtude e, louvando-a, falaremos por nossa vez, acentuando-lhe os elogios.


Entretanto, manda a sinceridade nos vejamos por dentro, e, por dentro de nós, ruge o passado, gritando injúrias contra as nossas mais belas aspirações.


Toma, porém, o facho que o Cristo te coloca nas mãos e clareia a intimidade da consciência, parlamentando contigo mesmo.


Hora a hora, esclareçamos a nós próprios, tanto quanto nos lançamos no ensino aos outros.


Reparando os caídos em plena viciação, inventaria as próprias fraquezas e perceberás que, provavelmente, respirarias agora numa enxerga de lodo, não fosse a migalha do conhecimento que te enriquece.


Diante dos que se desvairam na crítica, observa a facilidade com que te entregas aos julgamentos irrefletidos e pondera que serias igualmente compelido ao braseiro da crueldade, não fosse algum ligeiro dístico da prudência que consegues mentalizar.


A frente daqueles que se envileceram na carruagem do ouro ou da influência política, recorda quantas vezes a vaidade te procura, por dia, nos recessos do coração, e reconhecerás que também forçarias as portas da fortuna e do poder, caso não fosse o leve fio de responsabilidade que te frena os impulsos.


Analisando os que sofrem na tela da obsessão, pensa nos reiterados enganos a que te arrojas e compreenderás que ainda hoje chorarias nas angústias do manicômio, não fosse a pequenina faixa de serviço no bem a que te afeiçoas.


Perante os companheiros atolados no crime, anota a agressividade que ainda trazes contigo e concluirás que talvez estivesses na penitenciária, amargando aflitiva sentença, não fosse o raiúnculo de oração que acendes na própria alma.


E as lutas que te marcam a rota assinalam também o campo de serviço em que ainda estagias junto aos desencarnados da nossa esfera de ação.


Situemo-nos no lugar dos que erram e nosso raciocínio descansará no abrigo do entendimento.


Nenhum lidador vinculado à Terra se encontra integralmente livre das tendências inferiores.


Todos nós, ante a sublimidade do Cristo, somos almas em libertação gradativa, buscando a vitória sobre nós mesmos.


E se a estrada para semelhante triunfo se chama «caridade constante para com os outros», o primeiro passo de cada dia chama-se «compaixão».


quarta-feira, 21 de abril de 2010

LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2 (18 e 21 abril 2010)

LUCAS (BÍBLIA DE JERUSALÉM) – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2

PROGRAMA DE 18/04/2010 e 21/04/2010

Lucas 4:2 durante quarenta dias, e tentado pelo [diabo]. Nada comeu nesses dias e, passado esse tempo, teve fome.


Ouça os programas dos dias 18 e 21 de abril clicando NESTE LINK

LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2 (18 e 21 abril 2010)

LUCAS (BÍBLIA DE JERUSALÉM) – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2

PROGRAMA DE 18/04/2010 e 21/04/2010

Lucas 4:2 durante quarenta dias, e tentado pelo [diabo]. Nada comeu nesses dias e, passado esse tempo, teve fome.


Ouça os programas dos dias 18 e 21 de abril clicando NESTE LINK

quarta-feira, 14 de abril de 2010

HERMENÊUTICA

Palavra que deriva do grego, gr. herméneutikê (sc. tékhné) 'arte de interpretar'.

Ciência, ou técnica, que tem por objeto a interpretação de textos religiosos ou filosóficos, especialmente das Sagradas Escrituras, buscando o mais correto sentido das palavras.

HERMENÊUTICA

Palavra que deriva do grego, gr. herméneutikê (sc. tékhné) 'arte de interpretar'.

Ciência, ou técnica, que tem por objeto a interpretação de textos religiosos ou filosóficos, especialmente das Sagradas Escrituras, buscando o mais correto sentido das palavras.

terça-feira, 13 de abril de 2010

PROVÍNCIA (ROMANA) DA JUDÉIA

PROVÍNCIA (ROMANA) DA JUDÉIA

O PODEROSO REINO HEBREU DE SALOMÃO DIVIDIDO EM JUDÁ E ISRAEL

O Rei Roboão, filho de Rei Salomão, sucede-lhe como rei.
Porém, por causa da exacerbação nos impostos, o Reino de Israel acaba dividido em dois: a Norte, o Reino das 10 Tribos, também chamado de Reino de Israel com capital em Siquém (Samaria), e no Sul, o Reino das 2 Tribos, chamado Reino de Judá, cuja capital ficou sendo Jerusalém.

O PODEROSO REINO HEBREU DE SALOMÃO DIVIDIDO EM JUDÁ E ISRAEL

O Rei Roboão, filho de Rei Salomão, sucede-lhe como rei.
Porém, por causa da exacerbação nos impostos, o Reino de Israel acaba dividido em dois: a Norte, o Reino das 10 Tribos, também chamado de Reino de Israel com capital em Siquém (Samaria), e no Sul, o Reino das 2 Tribos, chamado Reino de Judá, cuja capital ficou sendo Jerusalém.

domingo, 11 de abril de 2010

LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2 (11 e 14 abril 2010)

Ouça o programa clicando neste link.

LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2

PROGRAMA DE 11/04/2010 e 14/04/2010

2 durante quarenta dias, e tentado pelo [diabo]. Nada comeu nesses dias e, passado esse tempo, teve fome.

No programa dessa semana, analisaremos a influência do Zoroastrismo na cultura do povo Hebreu, depois da intervenção do Rei Ciro da Pérsia, assim como a inserção do conceito do diabo/arimane no Antigo Testamento.

 Diabo : “diabo, espírito da mentira, caluniador”, tomado pela língua da Igreja, em Tertuliano (c155-c222). Tertuliano (Cartago, 155-222) é um dos mais importantes escritores eclesiásticos da Antiguidade.

 Demônio (Houaiss): gr. daímón,onos, 'divindade, gênio, espírito.

 Estudo apresentado pelo Prof. Severino Celestino da Silva, da Universidade Federal da Paraíba, UFPb, docente das Cadeiras de ciências das religiões, grego, hebraico.

Seus livros são: "ANALISANDO AS TRADUÇÕES BÍBLICAS", "O SERMÃO DO MONTE" e "BERESHIT. Editora IDÉIA

Seu programa de TV, http://www.tvmundomaior.com.br/abrindoabiblia

NO ANTIGO TESTAMENTO, DESDE A GÊNESE (DE MOISÉS) ATÉ O LIVRO DE JÓ O DIABO NÃO APARECE, POR CONSEGUINTE, NÃO FAZIA PARTE DA CULTURA DA CIVILIZAÇÃO HEBRÉIA, TENDO SIDO INSERIDO POSTERIORMENTE. POR EXEMPLO, MOISÉS NÃO FALOU EM DIABO, COM RELAÇÃO AO “PECADO ORIGINAL”. QUEM TENTA ADÃO À COMER A MAÇÃ É UMA SERPENTE, E NÃO SATANAZ.

CONTEXTO HSITÓRICO, CULTURAL E RELIGIOSO:

OS HEBREUS FORAM DOMINADOS PELOS BABILÔNIOS EM TORNO DO ANO 587 ac.

O POVO FICA SOB A DOMINAÇÃO DE NABUCONONOSOR.

NO ENTANTO, OS BABILÔNIOS SÃO DERROTADOS PELO REI CIRO, DA PÉRSIA, EM 538AC, QUE LIBERTA O POVO HEBREU.

ALÉM DE LIBERTAR OS HEBREUS DO CATIVEIRO, O REI CIRO DEVOLVE OS TESOUROS ROUBADOS DO TEMBLO DE JERUSALÉM, E ORDENA-OS QUE RECONSTRUAM SEU TEMPLO.

POR ESSA RAZÃO, CIRO PASSA A SER ADMIRADO E RESPEITADO PELO POVO HEBREU. NESSE CONTEXTO HISTÓRICO, HOUVE UMA ASSIMILAÇÃO DA CULTURA PERSA, ESPECIALMENTE DO ZOROASTRISMO.

O zoroastrismo, também chamado de masdeísmo, é uma religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zoroastro. É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético. De acordo com os historiadores da religião, algumas das suas concepções religiosas, como a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

Tem seus fundamentos fixados no Avesta e admite a existência de duas divindades (dualismo), representando o Bem (Aúra-Masda) e o Mal (Arimã), de cuja luta venceria o Bem.

Arimã, ou Arimane para os seguidores do zoroastrismo, é o nome do senhor das trevas.

Em oposição a seu irmão, Aúra-Masda, Arimã deseja levar os homens à devassidão e corrupção. Ele é o senhor das trevas que cegam os homens que buscam a verdadeira visão - seus métodos são vis e enganadores, ele corrompe os homens com desejos que os desviam da "trilha verdadeira". Ele é o senhor de todos os Devas (deuses malignos), e os utiliza em todos os seus propósitos malignos.

Exemplo da influência do Zoroastrismo:

A BÍBLIA – ANTIGO TESTAMENTO - 2º Samuel : 24

ANTES DA DOMINAÇÃO – 1.000 AC

1 - A ira do Senhor tornou a acender-se contra Israel, e o Senhor incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá.

A BÍBLIA – ANTIGO TESTAMENTO – DEPOIS DA DOMINAÇÃO DOS BABILONIOS – 1º Crônicas : 21

1 - Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar Israel.

 SATÃ EM HEBRAICO SIGNIFICA “OPOSITOR”.

Exemplo em Mateus 16:23 - Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens.

EXEGESES DE ALLAN KARDEC

A GÊNESE CAP XIII

16. Admitindo-se que Deus tenha, por motivos que não podemos avaliar, derrogado acidentalmente as leis que ele estabeleceu, essas leis não são mais imutáveis; mas, pelo menos é racional pensar que só ele tem esse poder. Não se poderia admitir, sem lhe negar a onipotência, que seja dado ao espírito do mal desfazer a obra de Deus, fazendo, de sua parte, prodígios para seduzir até mesmo os eleitos, o que implicaria a idéia de um poder igual ao de Deus, contudo, é o que ensinam. Se Satanás tem o poder de interromper o curso das leis naturais, que são obra divina, sem a permissão de Deus, ele é mais poderoso do que Deus, logo Deus não tem a onipotência, e se Deus, como pretendem, delega esse poder a Satanás para induzir mais facilmente os homens ao mal, Deus não teria a soberana bondade. Tanto em um como em outro caso ocorre a negação de um dos atributos sem os quais Deus não seria mais Deus.

A GÊNESE CAP XIV

12. Assim, tudo se liga, tudo se encadeia no Universo; tudo está submetido à grande e harmoniosa lei de unidade, desde a materialidade mais compacta até a mais pura espiritualidade. A Terra é como um vaso de onde escapa uma fumaça densa que vai se aclarando, à medida que ela se eleva, e cujas partes rarefeitas se perdem no espaço infinito.

A potência divina refulge em todas as partes desse grandioso conjunto e, no entanto, queriam que, para melhor atestar o seu poder, Deus, não satisfeito com o que fez, viesse perturbar essa harmonia! Que se rebaixasse ao papel de mágico por efeitos pueris, dignos de um prestidigitador! E ainda ousam, por acréscimo, dar-lhe o próprio Satanás como seu rival em habilidade! Em verdade, jamais se poderia amesquinhar mais a majestade divina, e ainda se admiram do progresso da incredulidade.

LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2 (11 e 14 abril 2010)

Ouça o programa clicando neste link.

LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2

PROGRAMA DE 11/04/2010 e 14/04/2010

2 durante quarenta dias, e tentado pelo [diabo]. Nada comeu nesses dias e, passado esse tempo, teve fome.

No programa dessa semana, analisaremos a influência do Zoroastrismo na cultura do povo Hebreu, depois da intervenção do Rei Ciro da Pérsia, assim como a inserção do conceito do diabo/arimane no Antigo Testamento.

 Diabo : “diabo, espírito da mentira, caluniador”, tomado pela língua da Igreja, em Tertuliano (c155-c222). Tertuliano (Cartago, 155-222) é um dos mais importantes escritores eclesiásticos da Antiguidade.

 Demônio (Houaiss): gr. daímón,onos, 'divindade, gênio, espírito.

 Estudo apresentado pelo Prof. Severino Celestino da Silva, da Universidade Federal da Paraíba, UFPb, docente das Cadeiras de ciências das religiões, grego, hebraico.

Seus livros são: "ANALISANDO AS TRADUÇÕES BÍBLICAS", "O SERMÃO DO MONTE" e "BERESHIT. Editora IDÉIA

Seu programa de TV, http://www.tvmundomaior.com.br/abrindoabiblia

NO ANTIGO TESTAMENTO, DESDE A GÊNESE (DE MOISÉS) ATÉ O LIVRO DE JÓ O DIABO NÃO APARECE, POR CONSEGUINTE, NÃO FAZIA PARTE DA CULTURA DA CIVILIZAÇÃO HEBRÉIA, TENDO SIDO INSERIDO POSTERIORMENTE. POR EXEMPLO, MOISÉS NÃO FALOU EM DIABO, COM RELAÇÃO AO “PECADO ORIGINAL”. QUEM TENTA ADÃO À COMER A MAÇÃ É UMA SERPENTE, E NÃO SATANAZ.

CONTEXTO HSITÓRICO, CULTURAL E RELIGIOSO:

OS HEBREUS FORAM DOMINADOS PELOS BABILÔNIOS EM TORNO DO ANO 587 ac.

O POVO FICA SOB A DOMINAÇÃO DE NABUCONONOSOR.

NO ENTANTO, OS BABILÔNIOS SÃO DERROTADOS PELO REI CIRO, DA PÉRSIA, EM 538AC, QUE LIBERTA O POVO HEBREU.

ALÉM DE LIBERTAR OS HEBREUS DO CATIVEIRO, O REI CIRO DEVOLVE OS TESOUROS ROUBADOS DO TEMBLO DE JERUSALÉM, E ORDENA-OS QUE RECONSTRUAM SEU TEMPLO.

POR ESSA RAZÃO, CIRO PASSA A SER ADMIRADO E RESPEITADO PELO POVO HEBREU. NESSE CONTEXTO HISTÓRICO, HOUVE UMA ASSIMILAÇÃO DA CULTURA PERSA, ESPECIALMENTE DO ZOROASTRISMO.

O zoroastrismo, também chamado de masdeísmo, é uma religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zoroastro. É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético. De acordo com os historiadores da religião, algumas das suas concepções religiosas, como a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

Tem seus fundamentos fixados no Avesta e admite a existência de duas divindades (dualismo), representando o Bem (Aúra-Masda) e o Mal (Arimã), de cuja luta venceria o Bem.

Arimã, ou Arimane para os seguidores do zoroastrismo, é o nome do senhor das trevas.

Em oposição a seu irmão, Aúra-Masda, Arimã deseja levar os homens à devassidão e corrupção. Ele é o senhor das trevas que cegam os homens que buscam a verdadeira visão - seus métodos são vis e enganadores, ele corrompe os homens com desejos que os desviam da "trilha verdadeira". Ele é o senhor de todos os Devas (deuses malignos), e os utiliza em todos os seus propósitos malignos.

Exemplo da influência do Zoroastrismo:

A BÍBLIA – ANTIGO TESTAMENTO - 2º Samuel : 24

ANTES DA DOMINAÇÃO – 1.000 AC

1 - A ira do Senhor tornou a acender-se contra Israel, e o Senhor incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá.

A BÍBLIA – ANTIGO TESTAMENTO – DEPOIS DA DOMINAÇÃO DOS BABILONIOS – 1º Crônicas : 21

1 - Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar Israel.

 SATÃ EM HEBRAICO SIGNIFICA “OPOSITOR”.

Exemplo em Mateus 16:23 - Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens.

EXEGESES DE ALLAN KARDEC

A GÊNESE CAP XIII

16. Admitindo-se que Deus tenha, por motivos que não podemos avaliar, derrogado acidentalmente as leis que ele estabeleceu, essas leis não são mais imutáveis; mas, pelo menos é racional pensar que só ele tem esse poder. Não se poderia admitir, sem lhe negar a onipotência, que seja dado ao espírito do mal desfazer a obra de Deus, fazendo, de sua parte, prodígios para seduzir até mesmo os eleitos, o que implicaria a idéia de um poder igual ao de Deus, contudo, é o que ensinam. Se Satanás tem o poder de interromper o curso das leis naturais, que são obra divina, sem a permissão de Deus, ele é mais poderoso do que Deus, logo Deus não tem a onipotência, e se Deus, como pretendem, delega esse poder a Satanás para induzir mais facilmente os homens ao mal, Deus não teria a soberana bondade. Tanto em um como em outro caso ocorre a negação de um dos atributos sem os quais Deus não seria mais Deus.

A GÊNESE CAP XIV

12. Assim, tudo se liga, tudo se encadeia no Universo; tudo está submetido à grande e harmoniosa lei de unidade, desde a materialidade mais compacta até a mais pura espiritualidade. A Terra é como um vaso de onde escapa uma fumaça densa que vai se aclarando, à medida que ela se eleva, e cujas partes rarefeitas se perdem no espaço infinito.

A potência divina refulge em todas as partes desse grandioso conjunto e, no entanto, queriam que, para melhor atestar o seu poder, Deus, não satisfeito com o que fez, viesse perturbar essa harmonia! Que se rebaixasse ao papel de mágico por efeitos pueris, dignos de um prestidigitador! E ainda ousam, por acréscimo, dar-lhe o próprio Satanás como seu rival em habilidade! Em verdade, jamais se poderia amesquinhar mais a majestade divina, e ainda se admiram do progresso da incredulidade.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A ALEGRIA TERAPÊUTICA DE JESUS


Artigo publicado na Revista Despertar Espírita, do Clube de Arte, Informativo Mensal - Rio/RJ, Ano V - nº 63 - setembro de 2008.

A ciência médica tem nos oferecido demonstrações incontentáveis da eficácia e eficiência do bom humor e da alegria no reequilíbrio físico e mental do ser humano.



O júbilo e o riso, através das conexões neuro-hormonais entre o cérebro, a constelação glandular e as células da imunidade, produzem estado de bem estar e harmonia no funcionamento da secreção hormonal, do sistema nervoso vegetativo e do sistema imune.



Experiências com os pacientes internados em hospitais de oncologia que receberam visitas dos grupos de voluntários que prestam ajudam através do humor terapêutico – por exemplo, os “doutores alegrias” e os “hospitalhaços” - evidenciaram significativos benefícios da ação do riso no processo terapêutico. Esses pacientes, especialmente as crianças, apresentaram um menor tempo de internação, melhor resposta clínica, e, sobretudo, seus familiares e os profissionais da saúde apresentaram menores índices de estresse e ansiedade. Conquanto, a alegria, o riso e o bom humor vêm sendo objetos de estudo dos pesquisadores, que já identificaram vários mensageiros químicos e humores acionados pela ação dessas emoções positivas. Por conseguinte, demonstrou-se também aumento da atividade imune e da vigilância antitumoral dos linfócitos responsáveis pelas defesas orgânicas contra infecções e tumores.



Jesus, o Amigo infatigável de toda a humanidade, é o Modelo e Guia da mais perfeita alegria de viver.



A vida havia sido muito dura e áspera com Jesus desde o nascimento, no entanto, o Mestre inesquecível apresenta como reações psicológicas as mais belas demonstrações de alegria e de bom ânimo. Seus discursos são repletos de otimismo revigorante, desvelando a mais positiva visão acerca da vida. Malgrado as perseguições acerbas e o açodar das vicissitudes, Sua postura transcende uma felicidade contagiante, pregando o regozijo do prazer de servir, e expandindo o júbilo no amor e caridade sem condições.



A Revelação Espírita, através das comunicações espirituais trazidas pela mediunidade segura e abençoada de Francisco Cândido Xavier, nos desvelou a ímpar alegria, otimismo e bom humor do Cristo de Deus. Em obras como “Paulo e Estevão, “Jesus no Lar”, “Há Dois Mil Anos” e “Boa Nova” podemos, facilmente, apreender ser o “sorriso divino” do Doce Rabi Sua marca indelével.



Desde o inicio do Seu sublime ministério, até as últimas horas de Sua vida na terra , Jesus empreende energias em ensinar a arte de pensar e viver com contentamento. Conforme a narrativa do evangelista João, na última ceia, antes de Sua execução na cruz, conquanto os amigos, familiares e discípulos estivessem imersos em profunda tristeza e melancolia, O Mestre Memorável apresentou um discurso rico de exultação e de esperança, declarando claramente o desejo de deixar Sua própria alegria por herança aos seus entes amados:



”Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa”. JESUS (João 15: 11).



Deste modo, diante das atribulações da vida, busquemos no bom humor a medicação salutar que possibilita o bem estar físico e mental, e de igual modo ofereçamos – aos irmãos necessitados do caminho – o sorriso amigo e generoso que contagia, para que a alegria de Jesus seja conosco e nossa felicidade seja plena.
Um forte abraço do amigo Fabiano Nunes



A ALEGRIA TERAPÊUTICA DE JESUS


Artigo publicado na Revista Despertar Espírita, do Clube de Arte, Informativo Mensal - Rio/RJ, Ano V - nº 63 - setembro de 2008.

A ciência médica tem nos oferecido demonstrações incontentáveis da eficácia e eficiência do bom humor e da alegria no reequilíbrio físico e mental do ser humano.



O júbilo e o riso, através das conexões neuro-hormonais entre o cérebro, a constelação glandular e as células da imunidade, produzem estado de bem estar e harmonia no funcionamento da secreção hormonal, do sistema nervoso vegetativo e do sistema imune.



Experiências com os pacientes internados em hospitais de oncologia que receberam visitas dos grupos de voluntários que prestam ajudam através do humor terapêutico – por exemplo, os “doutores alegrias” e os “hospitalhaços” - evidenciaram significativos benefícios da ação do riso no processo terapêutico. Esses pacientes, especialmente as crianças, apresentaram um menor tempo de internação, melhor resposta clínica, e, sobretudo, seus familiares e os profissionais da saúde apresentaram menores índices de estresse e ansiedade. Conquanto, a alegria, o riso e o bom humor vêm sendo objetos de estudo dos pesquisadores, que já identificaram vários mensageiros químicos e humores acionados pela ação dessas emoções positivas. Por conseguinte, demonstrou-se também aumento da atividade imune e da vigilância antitumoral dos linfócitos responsáveis pelas defesas orgânicas contra infecções e tumores.



Jesus, o Amigo infatigável de toda a humanidade, é o Modelo e Guia da mais perfeita alegria de viver.



A vida havia sido muito dura e áspera com Jesus desde o nascimento, no entanto, o Mestre inesquecível apresenta como reações psicológicas as mais belas demonstrações de alegria e de bom ânimo. Seus discursos são repletos de otimismo revigorante, desvelando a mais positiva visão acerca da vida. Malgrado as perseguições acerbas e o açodar das vicissitudes, Sua postura transcende uma felicidade contagiante, pregando o regozijo do prazer de servir, e expandindo o júbilo no amor e caridade sem condições.



A Revelação Espírita, através das comunicações espirituais trazidas pela mediunidade segura e abençoada de Francisco Cândido Xavier, nos desvelou a ímpar alegria, otimismo e bom humor do Cristo de Deus. Em obras como “Paulo e Estevão, “Jesus no Lar”, “Há Dois Mil Anos” e “Boa Nova” podemos, facilmente, apreender ser o “sorriso divino” do Doce Rabi Sua marca indelével.



Desde o inicio do Seu sublime ministério, até as últimas horas de Sua vida na terra , Jesus empreende energias em ensinar a arte de pensar e viver com contentamento. Conforme a narrativa do evangelista João, na última ceia, antes de Sua execução na cruz, conquanto os amigos, familiares e discípulos estivessem imersos em profunda tristeza e melancolia, O Mestre Memorável apresentou um discurso rico de exultação e de esperança, declarando claramente o desejo de deixar Sua própria alegria por herança aos seus entes amados:



”Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa”. JESUS (João 15: 11).



Deste modo, diante das atribulações da vida, busquemos no bom humor a medicação salutar que possibilita o bem estar físico e mental, e de igual modo ofereçamos – aos irmãos necessitados do caminho – o sorriso amigo e generoso que contagia, para que a alegria de Jesus seja conosco e nossa felicidade seja plena.
Um forte abraço do amigo Fabiano Nunes



sábado, 3 de abril de 2010

LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2 (4 e 7 abril 2010)


LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2

PROGRAMA DE 04/04/2010 e 07/04/2010

2 durante quarenta dias, [e tentado pelo diabo]. Nada comeu nesses dias e, passado esse tempo, teve fome.

No programa dessa semana, apresentaremos a argumentação prodigiosa de Allan Kardec, no que diz respeito a impossibilidade de existir um ser diabólico, anjo decaído, opositor ao Criador, com poderes para tentar e seduzir os homens para o caminho do mal.

a) O LIVRO DOS ESPÍRITOS

“Questão n. 3

Deus é infinito em Suas perfeições”

“Questão n. 13

Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.

É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.

É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.

É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.

É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas.

As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.

É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.”

b) A GÊNESE - Capítulo III – editora CELD

Origem do bem e do mal

“1. Sendo Deus o princípio de todas as coisas, e sendo este princípio todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo o que dele procede deve participar desses atributos, uma vez que, o que é infinitamente sábio, justo e bom, não pode produzir nada que seja insensato, mau e injusto. Portanto, o mal que observamos não pode ter sua origem nele.

2. Se o mal estivesse nas atribuições de um ser especial, quer o chamem Arimane ou Satanás, de duas coisas, uma: ou esse ser seria igual a Deus — e, por onseqüência, tão poderoso e de toda a eternidade como ele — ou lhe seria inferior.

No primeiro caso, haveria duas potências rivais, lutando incessantemente, cada uma procurando desfazer o que a outra fizesse, contrariando-se mutuamente.

Esta hipótese é inconciliável com a conformidade que se observa na organização do Universo.

No segundo caso, sendo esse ser inferior a Deus, ser-lhe-ia subordinado. Não podendo existir de toda a eternidade como Deus, sem ser seu igual, ele, teria tido um começo; se foi criado, só pode ter sido por Deus. Deus teria assim criado o espírito do mal, o que seria a negação da bondade infinita.

3. Segundo uma doutrina, o espírito do mal, criado bom, teria se tornado mau, e Deus, para puni-lo, o teria condenado a permanecer eternamente mau, dando-lhe, por missão, seduzir os homens para induzi-los ao mal. Ora, podendo um único erro custar-lhe os mais cruéis castigos pela eternidade, sem esperança de perdão, haveria aqui mais que uma falta de bondade, seria uma crueldade premeditada porque, para tornar a sedução mais fácil, e melhor ocultar a cilada, Satã seria autorizado a se transformar em anjo de luz e a simular as próprias obras de Deus até ao ponto de se enganar. Aí haveria mais iniqüidade e imprevidência da parte de Deus, porque dando a Satã toda a liberdade para sair do império das trevas e de se entregar aos prazeres mundanos, para a eles arrastar os homens, o provocador do mal seria menos punido que as vítimas de suas astúcias, que nelas caem por fraqueza, visto que, uma vez dentro do abismo, dele não conseguem mais sair.

Deus lhes recusa um copo de água para saciar a sede, e durante toda a eternidade escuta, ele e seus anjos, os gemidos dessas vítimas sem se deixar comover, enquanto permite a Satã ter todos os prazeres que deseje.

De todas as doutrinas sobre a teoria do mal, esta é, sem dúvida, a mais irracional e a mais injuriosa para a Divindade. (Ver O Céu e o Inferno, cap. IX, “Os Demônios”.)”

c) A GÊNESE CAP XIII – editora CELD

“16. Admitindo-se que Deus tenha, por motivos que não podemos avaliar, derrogado acidentalmente as leis que ele estabeleceu, essas leis não são mais imutáveis; mas, pelo menos é racional pensar que só ele tem esse poder. Não se poderia admitir, sem lhe negar a onipotência, que seja dado ao espírito do mal desfazer a obra de Deus, fazendo, de sua parte, prodígios para seduzir até mesmo os eleitos, o que implicaria a idéia de um poder igual ao de Deus, contudo, é o que ensinam. Se Satanás tem o poder de interromper o curso das leis naturais, que são obra divina, sem a permissão de Deus, ele é mais poderoso do que Deus, logo Deus não tem a onipotência, e se Deus, como pretendem, delega esse poder a Satanás para induzir mais facilmente os homens ao mal, Deus não teria a soberana bondade. Tanto em um como em outro caso ocorre a negação de um dos atributos sem os quais Deus não seria mais Deus.”

d) A GÊNESE CAP XIV – editora CELD

“12. Assim, tudo se liga, tudo se encadeia no Universo; tudo está submetido à grande e harmoniosa lei de unidade, desde a materialidade mais compacta até a mais pura espiritualidade. A Terra é como um vaso de onde escapa uma fumaça densa que vai se aclarando, à medida que ela se eleva, e cujas partes rarefeitas se perdem no espaço infinito.

A potência divina refulge em todas as partes desse grandioso conjunto e, no entanto, queriam que, para melhor atestar o seu poder, Deus, não satisfeito com o que fez, viesse perturbar essa harmonia! Que se rebaixasse ao papel de mágico por efeitos pueris, dignos de um prestidigitador! E ainda ousam, por acréscimo, dar-lhe o próprio Satanás como seu rival em habilidade! Em verdade, jamais se poderia amesquinhar mais a majestade divina, e ainda se admiram do progresso da incredulidade!”

Ouça os Programas de 4 e 7 de abril de 2010 clicando neste link

LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2 (4 e 7 abril 2010)


LUCAS – CAPÍTULO 4 – VERSÍCULO 2

PROGRAMA DE 04/04/2010 e 07/04/2010

2 durante quarenta dias, [e tentado pelo diabo]. Nada comeu nesses dias e, passado esse tempo, teve fome.

No programa dessa semana, apresentaremos a argumentação prodigiosa de Allan Kardec, no que diz respeito a impossibilidade de existir um ser diabólico, anjo decaído, opositor ao Criador, com poderes para tentar e seduzir os homens para o caminho do mal.

a) O LIVRO DOS ESPÍRITOS

“Questão n. 3

Deus é infinito em Suas perfeições”

“Questão n. 13

Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.

É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.

É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.

É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.

É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas.

As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.

É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.”

b) A GÊNESE - Capítulo III – editora CELD

Origem do bem e do mal

“1. Sendo Deus o princípio de todas as coisas, e sendo este princípio todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo o que dele procede deve participar desses atributos, uma vez que, o que é infinitamente sábio, justo e bom, não pode produzir nada que seja insensato, mau e injusto. Portanto, o mal que observamos não pode ter sua origem nele.

2. Se o mal estivesse nas atribuições de um ser especial, quer o chamem Arimane ou Satanás, de duas coisas, uma: ou esse ser seria igual a Deus — e, por onseqüência, tão poderoso e de toda a eternidade como ele — ou lhe seria inferior.

No primeiro caso, haveria duas potências rivais, lutando incessantemente, cada uma procurando desfazer o que a outra fizesse, contrariando-se mutuamente.

Esta hipótese é inconciliável com a conformidade que se observa na organização do Universo.

No segundo caso, sendo esse ser inferior a Deus, ser-lhe-ia subordinado. Não podendo existir de toda a eternidade como Deus, sem ser seu igual, ele, teria tido um começo; se foi criado, só pode ter sido por Deus. Deus teria assim criado o espírito do mal, o que seria a negação da bondade infinita.

3. Segundo uma doutrina, o espírito do mal, criado bom, teria se tornado mau, e Deus, para puni-lo, o teria condenado a permanecer eternamente mau, dando-lhe, por missão, seduzir os homens para induzi-los ao mal. Ora, podendo um único erro custar-lhe os mais cruéis castigos pela eternidade, sem esperança de perdão, haveria aqui mais que uma falta de bondade, seria uma crueldade premeditada porque, para tornar a sedução mais fácil, e melhor ocultar a cilada, Satã seria autorizado a se transformar em anjo de luz e a simular as próprias obras de Deus até ao ponto de se enganar. Aí haveria mais iniqüidade e imprevidência da parte de Deus, porque dando a Satã toda a liberdade para sair do império das trevas e de se entregar aos prazeres mundanos, para a eles arrastar os homens, o provocador do mal seria menos punido que as vítimas de suas astúcias, que nelas caem por fraqueza, visto que, uma vez dentro do abismo, dele não conseguem mais sair.

Deus lhes recusa um copo de água para saciar a sede, e durante toda a eternidade escuta, ele e seus anjos, os gemidos dessas vítimas sem se deixar comover, enquanto permite a Satã ter todos os prazeres que deseje.

De todas as doutrinas sobre a teoria do mal, esta é, sem dúvida, a mais irracional e a mais injuriosa para a Divindade. (Ver O Céu e o Inferno, cap. IX, “Os Demônios”.)”

c) A GÊNESE CAP XIII – editora CELD

“16. Admitindo-se que Deus tenha, por motivos que não podemos avaliar, derrogado acidentalmente as leis que ele estabeleceu, essas leis não são mais imutáveis; mas, pelo menos é racional pensar que só ele tem esse poder. Não se poderia admitir, sem lhe negar a onipotência, que seja dado ao espírito do mal desfazer a obra de Deus, fazendo, de sua parte, prodígios para seduzir até mesmo os eleitos, o que implicaria a idéia de um poder igual ao de Deus, contudo, é o que ensinam. Se Satanás tem o poder de interromper o curso das leis naturais, que são obra divina, sem a permissão de Deus, ele é mais poderoso do que Deus, logo Deus não tem a onipotência, e se Deus, como pretendem, delega esse poder a Satanás para induzir mais facilmente os homens ao mal, Deus não teria a soberana bondade. Tanto em um como em outro caso ocorre a negação de um dos atributos sem os quais Deus não seria mais Deus.”

d) A GÊNESE CAP XIV – editora CELD

“12. Assim, tudo se liga, tudo se encadeia no Universo; tudo está submetido à grande e harmoniosa lei de unidade, desde a materialidade mais compacta até a mais pura espiritualidade. A Terra é como um vaso de onde escapa uma fumaça densa que vai se aclarando, à medida que ela se eleva, e cujas partes rarefeitas se perdem no espaço infinito.

A potência divina refulge em todas as partes desse grandioso conjunto e, no entanto, queriam que, para melhor atestar o seu poder, Deus, não satisfeito com o que fez, viesse perturbar essa harmonia! Que se rebaixasse ao papel de mágico por efeitos pueris, dignos de um prestidigitador! E ainda ousam, por acréscimo, dar-lhe o próprio Satanás como seu rival em habilidade! Em verdade, jamais se poderia amesquinhar mais a majestade divina, e ainda se admiram do progresso da incredulidade!”

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