sábado, 27 de novembro de 2010

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 14 – JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO (Programa de 28 Novembro e 01 de Dezembro/2010)

O NOVO TESTAMENTO - TRADUÇÃO "BÍBLIA DE JERUSALÉM"

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 14 – JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO

MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILÉIA

Jesus Inaugura sua pregação

14 [Jesus voltou então para a Galiléia], com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.


OUÇA NOVAMENTE O ÁUDIO DO PROGRAMA, CLIQUE NO PLAY ("setinha") DA FIGURA ABAIXO:


OU PARA BAIXAR O ARQUIVO DE ÁUDIO DESSE PROGRAMA, CLIQUE NESTE LINK

 Humberto de Campos, na introdução do Livro BOA NOVA, assevera que : “(....) os planos espirituais têm também o seu folclore. Os feitos heróicos e abençoados, muitas vezes anônimos no mundo, praticados por seres desconhecidos, encerram aqui profundas lições, em que encontramos forças novas. Todas as expressões evangélicas têm, entre nós, a sua história viva. Nenhuma delas é símbolo superficial. Inumeráveis observações sobre o Mestre e seus continuadores palpitam nos corações estudiosos e sinceros.

Dos milhares de episódios desse folclore do céu, consegui reunir trinta e trazer ao conhecimento do amigo generoso que me concede a sua atenção. Concordo em que é pouco; mas isso deve valer como tentativa útil, pois estou certo de que não me faltou o auxilio indispensável. (....)”. Humberto de Campos: In: Boa Nova. Prefácio. Na Escola do Evangelho.

 Folclore: Conhecimento, saber, educação, instrução do Povo; Conjunto de costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral, preservado, através da tradição oral, por um povo. In: Dicionário Houaiss.

 IRMÃO X, pseudônimo do espírito HUMBERTO DE CAMPOS, que se comunicara utilizando a mediunidade de Francisco Candido Xavier

 Notas biográficas de Humberto de Campos

Nasceu em Miritiba, Maranhão, em 1886.

Órfão de pai aos 7 anos, infância pobre.

Aos 17 anos, no Pará, começa a trabalhar como jornalista.

Aos 24, primeiro livro: “Poeira”.

Em 1920, torna-se deputado estadual e terceiro ocupante da cadeira de nº 20 da Academia Brasileira de Letras.

Na década de 30: doença, mudança de estilo – de “mordaz e cômico” para “defensor dos menos favorecidos” – cegueira.

Morre em dezembro de 1934.

 Biografia ”Espiritual” de Humberto de Campos

Março de 1935: primeiras mensagens psicográficas: “A Palavra dos Mortos” e “De um casarão do Outro Mundo”.

1937: primeiras obras psicográficas.

1944: processo da viúva de Humberto de Campos contra a FEB.

1945: Utilização do pseudônimo “Irmão X” (Humberto de Campos, quando encarnado, usara o pseudônimo "Conselheiro X").

 Bibliografia do espírito de Humberto de Campos

1. Palavras do Infinito

2. Crônicas de Além-Túmulo

3. Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

4. Novas Mensagens

5. Boa Nova

6. Reportagens de Além-Túmulo

7. Lázaro Redivivo

8. Luz Acima

9. Pontos e Contos

10. Contos e Apólogos

11. Contos Desta e Doutra Vida

12. Cartas e Crônicas

13. Estante da Vida

14. Relatos da Vida

15. Histórias e Anotações

 Opinião crítica de Agrippino Grieco (crítico literário possuidor de uma biblioteca com mais de 50.000 títulos, chamado “O Leão da Crítica”, amigo pessoal de Humberto de Campos, católico, autor dos livros “Francisco de Assis” e “Poesia Cristã”): Jornal Diário da Tarde. 31 de julho de 1939

"Mas o certo é que, como crítico literário, não pude deixar de impressionar-me com o que realmente existe no pensamento e na forma daqueles dois autores patrícios, nos versos de um e na prosa do outro. Se é mistificação, parece-me muito conduzida. Tendo lido as paródias de Albert Sorel, Paul Reboux e Charles Muller, julgo ser difícil (isso o digo com a maior lealdade) levar tão longe a técnica do "pastiche".

 Opinião crítica de Agrippino Grieco: Jornal Diário Mercantil. 5 de agosto de 1939

“O que não me deixou dúvidas, sob o ponto de vista literário, foi a constatação fácil da linguagem inconfundível de Humberto de Campos na página que li. Como crítico, se, sem que eu conhecesse sua procedência, me houvessem apresentado, tê-la-ia atribuído ao autor de ‘Sombras que sofrem’, ‘Crônicas’, ‘Memórias’, e outras inúmeras preciosidades das nossas letras contemporâneas”.

 Opinião crítica de Agrippino Grieco: Jornal Diário da Noite. 21 de setembro de 1939

“Quanto a mim, não podendo aceitar sem maior exame a certeza de um ‘pastiche’, de uma paródia, tive, como crítico literário que há trinta estuda a mecânica dos estilos, a sensação espontânea de percorrer um manuscrito glorioso. Eram em tudo os processos de Humberto de Campos, a sua amenidade, a sua vontade de parecer austero, o seu tom entre ligeiro e conselheiral. Alusões à Grécia e ao Egito, à Acrópole, a Tirésias, ao véu de Ísis muito ao agrado do autor dos ‘Carvalhos e Roseirais’. Uma referência a Saint-Beuve, crítico predileto de nós ambos, mestre do gosto e clareza que Humberto não se cansava de exaltar em suas palestras, que não me canso de exaltar em minhas palestras. Conjunto bem articulado. Uma crônica, em suma, que, dada a ler a qualquer leitor de mediana instrução, logo lhe arrancaria este comentário: ‘É Humberto puro!’”.

 Declaração de D.Ana de Campos Vera (mãe de Humberto de Campos), após ler a mensagem psicográfica “Carta a minha Mãe”, constante do intróito de Parnaso de Além Túmulo. BARBOSA, Elias. Humberto de Campos e Chico Xavier: a Mecânica do Estilo. Araras, SP, 1ª Edição, IDE, 2005. pág 13.

“(....) o estilo é o mesmo do meu filho”.

 
 
 
 
 
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LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 14 – JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO (Programa de 28 Novembro e 01 de Dezembro/2010)

O NOVO TESTAMENTO - TRADUÇÃO "BÍBLIA DE JERUSALÉM"

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 14 – JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO

MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILÉIA

Jesus Inaugura sua pregação

14 [Jesus voltou então para a Galiléia], com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.


OUÇA NOVAMENTE O ÁUDIO DO PROGRAMA, CLIQUE NO PLAY ("setinha") DA FIGURA ABAIXO:


OU PARA BAIXAR O ARQUIVO DE ÁUDIO DESSE PROGRAMA, CLIQUE NESTE LINK

 Humberto de Campos, na introdução do Livro BOA NOVA, assevera que : “(....) os planos espirituais têm também o seu folclore. Os feitos heróicos e abençoados, muitas vezes anônimos no mundo, praticados por seres desconhecidos, encerram aqui profundas lições, em que encontramos forças novas. Todas as expressões evangélicas têm, entre nós, a sua história viva. Nenhuma delas é símbolo superficial. Inumeráveis observações sobre o Mestre e seus continuadores palpitam nos corações estudiosos e sinceros.

Dos milhares de episódios desse folclore do céu, consegui reunir trinta e trazer ao conhecimento do amigo generoso que me concede a sua atenção. Concordo em que é pouco; mas isso deve valer como tentativa útil, pois estou certo de que não me faltou o auxilio indispensável. (....)”. Humberto de Campos: In: Boa Nova. Prefácio. Na Escola do Evangelho.

 Folclore: Conhecimento, saber, educação, instrução do Povo; Conjunto de costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral, preservado, através da tradição oral, por um povo. In: Dicionário Houaiss.

 IRMÃO X, pseudônimo do espírito HUMBERTO DE CAMPOS, que se comunicara utilizando a mediunidade de Francisco Candido Xavier

 Notas biográficas de Humberto de Campos

Nasceu em Miritiba, Maranhão, em 1886.

Órfão de pai aos 7 anos, infância pobre.

Aos 17 anos, no Pará, começa a trabalhar como jornalista.

Aos 24, primeiro livro: “Poeira”.

Em 1920, torna-se deputado estadual e terceiro ocupante da cadeira de nº 20 da Academia Brasileira de Letras.

Na década de 30: doença, mudança de estilo – de “mordaz e cômico” para “defensor dos menos favorecidos” – cegueira.

Morre em dezembro de 1934.

 Biografia ”Espiritual” de Humberto de Campos

Março de 1935: primeiras mensagens psicográficas: “A Palavra dos Mortos” e “De um casarão do Outro Mundo”.

1937: primeiras obras psicográficas.

1944: processo da viúva de Humberto de Campos contra a FEB.

1945: Utilização do pseudônimo “Irmão X” (Humberto de Campos, quando encarnado, usara o pseudônimo "Conselheiro X").

 Bibliografia do espírito de Humberto de Campos

1. Palavras do Infinito

2. Crônicas de Além-Túmulo

3. Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

4. Novas Mensagens

5. Boa Nova

6. Reportagens de Além-Túmulo

7. Lázaro Redivivo

8. Luz Acima

9. Pontos e Contos

10. Contos e Apólogos

11. Contos Desta e Doutra Vida

12. Cartas e Crônicas

13. Estante da Vida

14. Relatos da Vida

15. Histórias e Anotações

 Opinião crítica de Agrippino Grieco (crítico literário possuidor de uma biblioteca com mais de 50.000 títulos, chamado “O Leão da Crítica”, amigo pessoal de Humberto de Campos, católico, autor dos livros “Francisco de Assis” e “Poesia Cristã”): Jornal Diário da Tarde. 31 de julho de 1939

"Mas o certo é que, como crítico literário, não pude deixar de impressionar-me com o que realmente existe no pensamento e na forma daqueles dois autores patrícios, nos versos de um e na prosa do outro. Se é mistificação, parece-me muito conduzida. Tendo lido as paródias de Albert Sorel, Paul Reboux e Charles Muller, julgo ser difícil (isso o digo com a maior lealdade) levar tão longe a técnica do "pastiche".

 Opinião crítica de Agrippino Grieco: Jornal Diário Mercantil. 5 de agosto de 1939

“O que não me deixou dúvidas, sob o ponto de vista literário, foi a constatação fácil da linguagem inconfundível de Humberto de Campos na página que li. Como crítico, se, sem que eu conhecesse sua procedência, me houvessem apresentado, tê-la-ia atribuído ao autor de ‘Sombras que sofrem’, ‘Crônicas’, ‘Memórias’, e outras inúmeras preciosidades das nossas letras contemporâneas”.

 Opinião crítica de Agrippino Grieco: Jornal Diário da Noite. 21 de setembro de 1939

“Quanto a mim, não podendo aceitar sem maior exame a certeza de um ‘pastiche’, de uma paródia, tive, como crítico literário que há trinta estuda a mecânica dos estilos, a sensação espontânea de percorrer um manuscrito glorioso. Eram em tudo os processos de Humberto de Campos, a sua amenidade, a sua vontade de parecer austero, o seu tom entre ligeiro e conselheiral. Alusões à Grécia e ao Egito, à Acrópole, a Tirésias, ao véu de Ísis muito ao agrado do autor dos ‘Carvalhos e Roseirais’. Uma referência a Saint-Beuve, crítico predileto de nós ambos, mestre do gosto e clareza que Humberto não se cansava de exaltar em suas palestras, que não me canso de exaltar em minhas palestras. Conjunto bem articulado. Uma crônica, em suma, que, dada a ler a qualquer leitor de mediana instrução, logo lhe arrancaria este comentário: ‘É Humberto puro!’”.

 Declaração de D.Ana de Campos Vera (mãe de Humberto de Campos), após ler a mensagem psicográfica “Carta a minha Mãe”, constante do intróito de Parnaso de Além Túmulo. BARBOSA, Elias. Humberto de Campos e Chico Xavier: a Mecânica do Estilo. Araras, SP, 1ª Edição, IDE, 2005. pág 13.

“(....) o estilo é o mesmo do meu filho”.

 
 
 
 
 
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Estudos Sobre o livro PAULO E ESTEVÃO

Disponibilizamos as apresentações em powerpoint dos estudos sobre o livro "Paulo e Estevão", desenvolvidos na C. E. F. P.

Para fazer o download dos slides, clique neste link amarelo.

Votos de paz, Fabiano




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Estudos Sobre o livro PAULO E ESTEVÃO

Disponibilizamos as apresentações em powerpoint dos estudos sobre o livro "Paulo e Estevão", desenvolvidos na C. E. F. P.

Para fazer o download dos slides, clique neste link amarelo.

Votos de paz, Fabiano




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domingo, 21 de novembro de 2010

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 14 – JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO (Programa de 21 e 24 Novembro/2010)

O NOVO TESTAMENTO - TRADUÇÃO "BÍBLIA DE JERUSALÉM" - O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 14 – JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO

(Programa de 21 e 24 Novembro/2010)

MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILÉIA

Jesus Inaugura sua pregação

14 [Jesus voltou então para a Galiléia], com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

OUÇA NOVAMENTE O ÁUDIO DO PROGRAMA, CLIQUE NO PLAY ("setinha") DA FIGURA ABAIXO:


OU PARA BAIXAR O ARQUIVO DE ÁUDIO DESSE PROGRAMA, CLIQUE NESTE LINK

 Qual a fundamentação que justificaria a existência de revelações históricas e bíblicas através da mediunidade segura de Francisco Cândido Xavier?

Encontraremos em O LIVRO DOS ESPÍRITOS, de ALLAN KARDEC, a explicação necessária:


Pergunta 627 de O Livro dos Espíritos. Uma vez que Jesus ensinou as verdadeiras leis de Deus, qual a utilidade do ensino que os Espíritos dão? Terão que nos ensinar mais alguma coisa?

“Jesus empregava amiúde, na sua linguagem, alegorias e parábolas, porque falava de conformidade com os tempos e os lugares. Faz-se mister agora que a verdade se torne inteligível para todo mundo. Muito necessário é que aquelas leis sejam explicadas e desenvolvidas, tão poucos são os que as compreendem e ainda menos os que as praticam. A nossa missão consiste em abrir os olhos e os ouvidos a todos, confundindo os orgulhosos e desmascarando os hipócritas: os que vestem a capa da virtude e da religião, a fim de ocultarem suas torpezas. O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão. Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou. Daí a necessidade de que a ninguém seja possível interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de caridade.”

 Notas biográficas de Humberto de Campos

Nasceu em Miritiba, Maranhão, em 1886.

Órfão de pai aos 7 anos, infância pobre.

Aos 17 anos, no Pará, começa a trabalhar como jornalista.

Aos 24, primeiro livro: “Poeira”.

Em 1920, torna-se deputado estadual e terceiro ocupante da cadeira de nº 20 da Academia Brasileira de Letras.

Na década de 30: doença, mudança de estilo – de “mordaz e cômico” para “defensor dos menos favorecidos” – cegueira.

Morre em dezembro de 1934.

 Biografia ”Espiritual” de Humberto de Campos

Março de 1935: primeiras mensagens psicográficas: “A Palavra dos Mortos” e “De um casarão do Outro Mundo”.


 

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LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 14 – JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO (Programa de 21 e 24 Novembro/2010)

O NOVO TESTAMENTO - TRADUÇÃO "BÍBLIA DE JERUSALÉM" - O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 14 – JESUS INAUGURA SUA PREGAÇÃO

(Programa de 21 e 24 Novembro/2010)

MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILÉIA

Jesus Inaugura sua pregação

14 [Jesus voltou então para a Galiléia], com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

OUÇA NOVAMENTE O ÁUDIO DO PROGRAMA, CLIQUE NO PLAY ("setinha") DA FIGURA ABAIXO:


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 Qual a fundamentação que justificaria a existência de revelações históricas e bíblicas através da mediunidade segura de Francisco Cândido Xavier?

Encontraremos em O LIVRO DOS ESPÍRITOS, de ALLAN KARDEC, a explicação necessária:


Pergunta 627 de O Livro dos Espíritos. Uma vez que Jesus ensinou as verdadeiras leis de Deus, qual a utilidade do ensino que os Espíritos dão? Terão que nos ensinar mais alguma coisa?

“Jesus empregava amiúde, na sua linguagem, alegorias e parábolas, porque falava de conformidade com os tempos e os lugares. Faz-se mister agora que a verdade se torne inteligível para todo mundo. Muito necessário é que aquelas leis sejam explicadas e desenvolvidas, tão poucos são os que as compreendem e ainda menos os que as praticam. A nossa missão consiste em abrir os olhos e os ouvidos a todos, confundindo os orgulhosos e desmascarando os hipócritas: os que vestem a capa da virtude e da religião, a fim de ocultarem suas torpezas. O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão. Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou. Daí a necessidade de que a ninguém seja possível interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de caridade.”

 Notas biográficas de Humberto de Campos

Nasceu em Miritiba, Maranhão, em 1886.

Órfão de pai aos 7 anos, infância pobre.

Aos 17 anos, no Pará, começa a trabalhar como jornalista.

Aos 24, primeiro livro: “Poeira”.

Em 1920, torna-se deputado estadual e terceiro ocupante da cadeira de nº 20 da Academia Brasileira de Letras.

Na década de 30: doença, mudança de estilo – de “mordaz e cômico” para “defensor dos menos favorecidos” – cegueira.

Morre em dezembro de 1934.

 Biografia ”Espiritual” de Humberto de Campos

Março de 1935: primeiras mensagens psicográficas: “A Palavra dos Mortos” e “De um casarão do Outro Mundo”.


 

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sábado, 20 de novembro de 2010

TOQUE EM JESUS


"TOQUE EM JESUS"

Artigo publicado na REVISTA CULTURA ESPÍRITA do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, Ano II, n. 15, Junho de 2010.


Autor: Fabiano Pereira Nunes

Afirmam os estudiosos que a postura de Jesus, face às determinações das leis hebraicas vigentes na Província da Judéia, trazia grande indignação nas autoridades do Templo de Jerusalém, as quais constituíam a Corte Suprema do povo Hebreu. Sob determinado ponto de vista, as ações do Carpinteiro de Nazaré sublevavam as Leis Mosaicas.

O livro de Moisés, Levítico1, definia – especialmente em seus capítulos 11 a 15 - quais as condições que tornariam um hebreu “imundo”, isto é, “impuro”, bem como as sanções aplicáveis nesses casos. Destarte, muitas condições de “imundice” tornavam expressamente proibitivo qualquer tipo de contato físico com as pessoas “limpas” ou puras, como por exemplo: "Se alguém, sem se aperceber tocar a imundícia de um homem, seja qual for a imundícia com que este se tornar imundo, quando o souber será culpado", Levítico 5:3; "Também aquele que tocar na carne do que tem o fluxo[sangue], lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde", Levítico 15:7; "Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o fluxo na sua carne for sangue, ficará na sua impureza por sete dias, e qualquer que nela tocar será imundo até a tarde", Levítico 15:19.

Aqueles que se tornassem “imundos”, deveriam cumprir regras de purificação, ou como no caso dos leprosos, serem afastados do convívio social, tendo seus pertences e residências queimados.

Na tradição das leis vigorantes ao tempo de Jesus, seria totalmente inaceitável que as pessoas “imundas” tocassem um Rabi – representante da pureza no sentido mais profundo da crença religiosa – culminando os casos mais graves à pena de morte para os que assim a infringissem.

Todas as leis são passíveis de interpretação, e Jesus trazia a verdadeira exegese das Escrituras Sagradas.

Por tal razão, fora confundido como um subversivo das leis, quando - em verdade - delas era o fiel cumpridor e o mais perfeito intérprete.

Contrariando os preceitos ortodoxos da época, o Rabi do Amor era grandemente tocado pelos portadores de condições para a “impureza”, visto que eram justamente os “imundos” os maiores necessitados de seu toque afetuoso1: "E toda a multidão procurava tocar-lhe; porque saía dele poder que curava a todos”, Lucas 6:19; "Perguntou Jesus: Quem é que me tocou? Como todos negassem, disse-lhe Pedro: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem, Mas disse Jesus: Alguém me tocou; pois percebi que de mim saiu poder", Lucas, 8:45-6.

Não por acaso era chamado pelo povo de Rabboni, que significa meu Mestre Superior2.

Consentâneo, uma das mais comuns manifestações de sentimentos é o toque físico.

Em pesquisa3 publicada na revista Nature Neuroscience, cientistas afirmaram que o toque caricioso possui propriedades terapêuticas. Ele aciona receptores táteis na pele, deflagram sinais elétricos que percorrem as redes neurais, e informam o cérebro de que nossa pele está sendo acariciada. Tal transmissão ocorre em fibras neurais especializadas. A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e pode explicar por que o toque carinhoso consegue diminuir a intensidade da dor física. Por intermédio de uma técnica conhecida como microneurografia, os pesquisadores “seguiram” esses impulsos no braço de voluntários até os centros cerebrais relacionados ao prazer, e observaram também que, quanto maior sua freqüência – proporcional à intensidade do afago –, maior a sensação de prazer relatada pelos participantes. Admirável, essas fibras especializadas, uma vez estimuladas, são capazes de atenuar sinais dolorosos originados em outras partes do corpo.

De forma cativante, Jesus não apenas era largamente tocado, como também com grande generosidade afagava aos intocáveis “imundos”, quase que continuamente1: "Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-o, dizendo, - Quero; sê limpo. No mesmo instante ficou purificado da sua lepra", Mateus 8:3; "E tocou-lhe a mão, e a febre a deixou; então ela se levantou, e o servia", Mateus, 8:15; "E Jesus, movido de compaixão, tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista, e o seguiram", Mateus, 20:34; "Responderam-lhe os seus discípulos,- Vês que a multidão te aperta, e perguntas: Quem me tocou?", Marcos, 5:31; "Jesus, pois, tirou-o de entre a multidão, à parte, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua", Marcos, 7:33; "Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante desapareceu dele a lepra", Lucas, 5:13.

É preciso desconstruir o nosso modelo mental de um Cristo distante, inacessível, puro demais para ser tocado. Jesus se fez “homem” justamente para aproximar-se de nós, ser imitado, e, sobretudo, ser tocado por nós.

Em nosso intercâmbio íntimo com o Rabboni, seja pela prece, seja pelo trabalho na caridade, sintamo-nos encorajados em tocá-Lo, afagá-Lo, abraçá-Lo, posto que Ele assim o deseja, e de igual modo sempre retribuir-nos-á com Seu abraço reconfortante, e seu afago donde esparzi “grande poder que cura a todos”.

1. A Bíblia Sagrada, traduzida em português por João Ferreira de Almeida. 2ª edição. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.

2. Oliveira, Therezinha. Estudos Espíritas do Evangelho. 6a Edição. Campinas, SP: Editora Allan Kardec, 2005. P. 154.

3. Toque afetivo ajuda a diminuir a dor física. Revista Mente e Cérebro, Ano XX, n 198, p. 22. Disponível na URL http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/toque_afetivo_ajuda_a_diminuir_a_dor_fisica.html.



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TOQUE EM JESUS


"TOQUE EM JESUS"

Artigo publicado na REVISTA CULTURA ESPÍRITA do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, Ano II, n. 15, Junho de 2010.


Autor: Fabiano Pereira Nunes

Afirmam os estudiosos que a postura de Jesus, face às determinações das leis hebraicas vigentes na Província da Judéia, trazia grande indignação nas autoridades do Templo de Jerusalém, as quais constituíam a Corte Suprema do povo Hebreu. Sob determinado ponto de vista, as ações do Carpinteiro de Nazaré sublevavam as Leis Mosaicas.

O livro de Moisés, Levítico1, definia – especialmente em seus capítulos 11 a 15 - quais as condições que tornariam um hebreu “imundo”, isto é, “impuro”, bem como as sanções aplicáveis nesses casos. Destarte, muitas condições de “imundice” tornavam expressamente proibitivo qualquer tipo de contato físico com as pessoas “limpas” ou puras, como por exemplo: "Se alguém, sem se aperceber tocar a imundícia de um homem, seja qual for a imundícia com que este se tornar imundo, quando o souber será culpado", Levítico 5:3; "Também aquele que tocar na carne do que tem o fluxo[sangue], lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde", Levítico 15:7; "Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o fluxo na sua carne for sangue, ficará na sua impureza por sete dias, e qualquer que nela tocar será imundo até a tarde", Levítico 15:19.

Aqueles que se tornassem “imundos”, deveriam cumprir regras de purificação, ou como no caso dos leprosos, serem afastados do convívio social, tendo seus pertences e residências queimados.

Na tradição das leis vigorantes ao tempo de Jesus, seria totalmente inaceitável que as pessoas “imundas” tocassem um Rabi – representante da pureza no sentido mais profundo da crença religiosa – culminando os casos mais graves à pena de morte para os que assim a infringissem.

Todas as leis são passíveis de interpretação, e Jesus trazia a verdadeira exegese das Escrituras Sagradas.

Por tal razão, fora confundido como um subversivo das leis, quando - em verdade - delas era o fiel cumpridor e o mais perfeito intérprete.

Contrariando os preceitos ortodoxos da época, o Rabi do Amor era grandemente tocado pelos portadores de condições para a “impureza”, visto que eram justamente os “imundos” os maiores necessitados de seu toque afetuoso1: "E toda a multidão procurava tocar-lhe; porque saía dele poder que curava a todos”, Lucas 6:19; "Perguntou Jesus: Quem é que me tocou? Como todos negassem, disse-lhe Pedro: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem, Mas disse Jesus: Alguém me tocou; pois percebi que de mim saiu poder", Lucas, 8:45-6.

Não por acaso era chamado pelo povo de Rabboni, que significa meu Mestre Superior2.

Consentâneo, uma das mais comuns manifestações de sentimentos é o toque físico.

Em pesquisa3 publicada na revista Nature Neuroscience, cientistas afirmaram que o toque caricioso possui propriedades terapêuticas. Ele aciona receptores táteis na pele, deflagram sinais elétricos que percorrem as redes neurais, e informam o cérebro de que nossa pele está sendo acariciada. Tal transmissão ocorre em fibras neurais especializadas. A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e pode explicar por que o toque carinhoso consegue diminuir a intensidade da dor física. Por intermédio de uma técnica conhecida como microneurografia, os pesquisadores “seguiram” esses impulsos no braço de voluntários até os centros cerebrais relacionados ao prazer, e observaram também que, quanto maior sua freqüência – proporcional à intensidade do afago –, maior a sensação de prazer relatada pelos participantes. Admirável, essas fibras especializadas, uma vez estimuladas, são capazes de atenuar sinais dolorosos originados em outras partes do corpo.

De forma cativante, Jesus não apenas era largamente tocado, como também com grande generosidade afagava aos intocáveis “imundos”, quase que continuamente1: "Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-o, dizendo, - Quero; sê limpo. No mesmo instante ficou purificado da sua lepra", Mateus 8:3; "E tocou-lhe a mão, e a febre a deixou; então ela se levantou, e o servia", Mateus, 8:15; "E Jesus, movido de compaixão, tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista, e o seguiram", Mateus, 20:34; "Responderam-lhe os seus discípulos,- Vês que a multidão te aperta, e perguntas: Quem me tocou?", Marcos, 5:31; "Jesus, pois, tirou-o de entre a multidão, à parte, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua", Marcos, 7:33; "Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante desapareceu dele a lepra", Lucas, 5:13.

É preciso desconstruir o nosso modelo mental de um Cristo distante, inacessível, puro demais para ser tocado. Jesus se fez “homem” justamente para aproximar-se de nós, ser imitado, e, sobretudo, ser tocado por nós.

Em nosso intercâmbio íntimo com o Rabboni, seja pela prece, seja pelo trabalho na caridade, sintamo-nos encorajados em tocá-Lo, afagá-Lo, abraçá-Lo, posto que Ele assim o deseja, e de igual modo sempre retribuir-nos-á com Seu abraço reconfortante, e seu afago donde esparzi “grande poder que cura a todos”.

1. A Bíblia Sagrada, traduzida em português por João Ferreira de Almeida. 2ª edição. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.

2. Oliveira, Therezinha. Estudos Espíritas do Evangelho. 6a Edição. Campinas, SP: Editora Allan Kardec, 2005. P. 154.

3. Toque afetivo ajuda a diminuir a dor física. Revista Mente e Cérebro, Ano XX, n 198, p. 22. Disponível na URL http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/toque_afetivo_ajuda_a_diminuir_a_dor_fisica.html.



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INOVAÇÃO


"INOVAÇÃO"

Artigo publicado na REVISTA CULTURA ESPÍRITA do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, Ano I, n. 02, Maio de 2009.

Autor: Fabiano Pereira Nunes

O mundo hodierno apresenta como qualidade das mais valiosas para o indivíduo a capacidade de inovar. Nessa visão contemporânea, ao mantermos um espírito de busca por novos caminhos, sempre procurando fazer algo de forma inusitada, tornar-se-ia possível avançar mais rapidamente pela vereda do progresso.

Igualmente, o espírito inovador também foi estudado pelos pesquisadores do campo da “Inteligência Emocional”, que apontaram ser a capacidade de inovação uma das competências emocionais mais relevantes para o sucesso, posto que faculta ao indivíduo sentir-se à vontade e aberto diante de novas idéias, novos enfoques e novas informações, condição imprescindível para a construção de produtivas relações interpessoais nas esferas profissional, social e familiar.

Inequívoco, Jesus desvelou-nos uma alta capacidade de inovar, na Sua vida de relação e na Sua tarefa messiânica. Para exemplificar isso, observemos o grupo que compôs seu discipulado.

Os publicanos constituíam uma classe altamente odiada pelo povo Hebreu, pois eram os funcionários à serviço do Império Romano, nas Províncias dominadas, responsáveis pela arrecadação de impostos, por isso mesmo, eram considerados altos traidores da Nação Hebreia. Ademais, nas alfândegas, pagavam-se exorbitantes impostos sobre o uso da terra, sobre o peixe pescado, sobre os produtos manufaturados, e sobre os produtos que circulavam entre as cidades, no entanto, o fruto dessa pesada arrecadação era direcionado à sede do Império Romano, e aos governos das tetrarquias da Província da Judéia, além dos percentuais faturados para o enriquecimento ilícito dos próprios publicanos, aumentando, assim, a indignação e a revolta contra esses rendeiros públicos. O pagamento era infligido à força dos soldados do Império, que não raramente violavam as residências dos devedores para fazer o arresto de seus bens, e sua prisão. Para agravar a situação, esse pagamento de impostos constituía uma afronta às Leis das Escrituras Sagradas: constituía, por conseguinte, de uma dupla traição. Porquanto, por vezes eles eram mais odiados que aos próprios dominadores de Roma.

Entre as classes que combatiam tais funcionários estavam os zelotes, grupo radical nacionalista que se empenhava no enfrentamento armado contra os traidores da causa judaica. Por isso, eram perseguidos pelo Poder Romano como sicários e assassinos, realmente, estabeleciam um juramento de esfaquear, no meio da multidão, todo judeu que estivesse associado aos romanos. Conquanto, os publicanos estavam entre os mais procurados pelos zelotes para sofrer tal atentado à vida. Havia, pois, um ódio mútuo.

De forma inusitada, apresentando ao mundo uma capacidade inovadora admirável, Jesus acolheu em seu grupo de 12 apóstolos dois representantes dessas duas categorias de inimigos mortais. Eram eles: Levi, o publicano de Cafarnaum; e Simão, chamado “O Zelote” (era outro discípulo com nome Simão, além de Simão Pedro).

Conforme nos revela o espírito Humberto de Campos, no capítulo 5 do livro “Boa Nova”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, “Levi continuava nos seus trabalhos da coletoria local, enquanto Judas prosseguia nos seus pequenos negócios, embora se reunissem diariamente aos demais companheiros.” Apreende-se, pois, que Levi permaneceu na sua função de publicano, o que torna mais assombroso e desconcertante o padrão inovador de Jesus, ao manter como irmãos dois discípulos em posições tão antagônicas.

Não seria equivocado imaginar as intensas pressões que Simão, O Zelote, também poderia ter sofrido de seus companheiros de partido, para que efetivasse sua promessa de retirar a vida do publicano.

Não obstante, mais do que discípulos-irmãos, Jesus os transforma em amigos fiéis e devotados, desconsiderando a extremista opção religiosa de Simão (os Zelotes, doutrinariamente, se alinhavam com os fariseus) e os conflitantes deveres profissionais de Levi.

Aprendamos, pois, em Jesus a renovar nossas posições e atitudes, criando modelos inovadores e imaginativos de relação interpessoal e de labores, sempre alicerçados no amor incondicional ao próximo que Ele nos demonstrou de forma tão prática e inteligível.

Um abraço fraternal do seu amigo Fabiano P Nunes.




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INOVAÇÃO


"INOVAÇÃO"

Artigo publicado na REVISTA CULTURA ESPÍRITA do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, Ano I, n. 02, Maio de 2009.

Autor: Fabiano Pereira Nunes

O mundo hodierno apresenta como qualidade das mais valiosas para o indivíduo a capacidade de inovar. Nessa visão contemporânea, ao mantermos um espírito de busca por novos caminhos, sempre procurando fazer algo de forma inusitada, tornar-se-ia possível avançar mais rapidamente pela vereda do progresso.

Igualmente, o espírito inovador também foi estudado pelos pesquisadores do campo da “Inteligência Emocional”, que apontaram ser a capacidade de inovação uma das competências emocionais mais relevantes para o sucesso, posto que faculta ao indivíduo sentir-se à vontade e aberto diante de novas idéias, novos enfoques e novas informações, condição imprescindível para a construção de produtivas relações interpessoais nas esferas profissional, social e familiar.

Inequívoco, Jesus desvelou-nos uma alta capacidade de inovar, na Sua vida de relação e na Sua tarefa messiânica. Para exemplificar isso, observemos o grupo que compôs seu discipulado.

Os publicanos constituíam uma classe altamente odiada pelo povo Hebreu, pois eram os funcionários à serviço do Império Romano, nas Províncias dominadas, responsáveis pela arrecadação de impostos, por isso mesmo, eram considerados altos traidores da Nação Hebreia. Ademais, nas alfândegas, pagavam-se exorbitantes impostos sobre o uso da terra, sobre o peixe pescado, sobre os produtos manufaturados, e sobre os produtos que circulavam entre as cidades, no entanto, o fruto dessa pesada arrecadação era direcionado à sede do Império Romano, e aos governos das tetrarquias da Província da Judéia, além dos percentuais faturados para o enriquecimento ilícito dos próprios publicanos, aumentando, assim, a indignação e a revolta contra esses rendeiros públicos. O pagamento era infligido à força dos soldados do Império, que não raramente violavam as residências dos devedores para fazer o arresto de seus bens, e sua prisão. Para agravar a situação, esse pagamento de impostos constituía uma afronta às Leis das Escrituras Sagradas: constituía, por conseguinte, de uma dupla traição. Porquanto, por vezes eles eram mais odiados que aos próprios dominadores de Roma.

Entre as classes que combatiam tais funcionários estavam os zelotes, grupo radical nacionalista que se empenhava no enfrentamento armado contra os traidores da causa judaica. Por isso, eram perseguidos pelo Poder Romano como sicários e assassinos, realmente, estabeleciam um juramento de esfaquear, no meio da multidão, todo judeu que estivesse associado aos romanos. Conquanto, os publicanos estavam entre os mais procurados pelos zelotes para sofrer tal atentado à vida. Havia, pois, um ódio mútuo.

De forma inusitada, apresentando ao mundo uma capacidade inovadora admirável, Jesus acolheu em seu grupo de 12 apóstolos dois representantes dessas duas categorias de inimigos mortais. Eram eles: Levi, o publicano de Cafarnaum; e Simão, chamado “O Zelote” (era outro discípulo com nome Simão, além de Simão Pedro).

Conforme nos revela o espírito Humberto de Campos, no capítulo 5 do livro “Boa Nova”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, “Levi continuava nos seus trabalhos da coletoria local, enquanto Judas prosseguia nos seus pequenos negócios, embora se reunissem diariamente aos demais companheiros.” Apreende-se, pois, que Levi permaneceu na sua função de publicano, o que torna mais assombroso e desconcertante o padrão inovador de Jesus, ao manter como irmãos dois discípulos em posições tão antagônicas.

Não seria equivocado imaginar as intensas pressões que Simão, O Zelote, também poderia ter sofrido de seus companheiros de partido, para que efetivasse sua promessa de retirar a vida do publicano.

Não obstante, mais do que discípulos-irmãos, Jesus os transforma em amigos fiéis e devotados, desconsiderando a extremista opção religiosa de Simão (os Zelotes, doutrinariamente, se alinhavam com os fariseus) e os conflitantes deveres profissionais de Levi.

Aprendamos, pois, em Jesus a renovar nossas posições e atitudes, criando modelos inovadores e imaginativos de relação interpessoal e de labores, sempre alicerçados no amor incondicional ao próximo que Ele nos demonstrou de forma tão prática e inteligível.

Um abraço fraternal do seu amigo Fabiano P Nunes.




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sábado, 13 de novembro de 2010

LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 13 – CONCLUSÃO DAS TENTAÇÕES NO DESERTO (Programa de 14 e 17 Novembro/2010)

O NOVO TESTAMENTO - TRADUÇÃO "BÍBLIA DE JERUSALÉM" - O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS

Lucas, 4:13 - Tendo acabado toda a tentação, o diabo o deixou até o tempo oportuno.


OUÇA NOVAMENTE O ÁUDIO DO PROGRAMA, CLIQUE NO PLAY ("setinha") DA FIGURA ABAIXO:


OU PARA BAIXAR O ARQUIVO DE ÁUDIO DESSE PROGRAMA, CLIQUE NESTE LINK 

 Humberto de Campos, na introdução do Livro BOA NOVA, assevera que : “(....) os planos espirituais têm também o seu folclore. Os feitos heróicos e abençoados, muitas vezes anônimos no mundo, praticados por seres desconhecidos, encerram aqui profundas lições, em que encontramos forças novas. Todas as expressões evangélicas têm, entre nós, a sua história viva. Nenhuma delas é símbolo superficial. Inumeráveis observações sobre o Mestre e seus continuadores palpitam nos corações estudiosos e sinceros.

Dos milhares de episódios desse folclore do céu, consegui reunir trinta e trazer ao conhecimento do amigo generoso que me concede a sua atenção. Concordo em que é pouco; mas isso deve valer como tentativa útil, pois estou certo de que não me faltou o auxilio indispensável. (....)”. Humberto de Campos: In: Boa Nova. Prefácio. Na Escola do Evangelho.

 Folclore: Conhecimento, saber, educação, instrução do Povo; Conjunto de costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral, preservado, através da tradição oral, por um povo. In: Dicionário Houaiss.

 De Chico Xavier e Irmão X, Livro “CONTOS E APÓLOGOS”, capítulo 26: "A ÚLTIMA TENTAÇÃO"

"Dizem que Jesus ,na hora extrema, começou a procurar os discípulos, no seio da agitada multidão que lhe cercava o madeiro, em busca de algum olhar amigo em que pudesse reconfortar o espírito atribulado...

Contemplou, em silencio, a turba enfurecida. Fustigado pelas vibrações de ódio e crueldade, qual se devera morrer, sedento em chagas, sob um montão de espinhos, começou a lembrar os afeiçoados e seguidores da véspera...

Onde estariam seus laços amorosos da Galiléia?...

Recordou o primeiro contato com os pescadores e chorou.

A saudade amargurava-lhe o coração.

Por que motivo Simão Pedro fora tão frágil? que fizera ele, Jesus, para merecer a negação do companheiro a quem mais confiara?

Que razões teriam levado Judas a esquecê-lo? Como entregara , assim, ao preço de míseras moedas, o coração que o amava tanto?

Onde se refugiara Tiago, em cuja presença tanto se comprazia?

Sentiu profunda saudade de Felipe e Bartolomeu, e desejou escutá-los.

Rememorou suas conversações com Mateus e refletiu quão doce lhe seria poder abraçar o inteligente funcionário de Cafarnaum, de encontro ao peito...

De reminiscência a reminiscência, teve fome de ternura e da confiança das criancinhas da galiléias que lhe ouviam a palavra, deslumbradas e felizes, mas os meninos simples e humildes que o amavam perdiam-se, agora a distância...

Recordou Zebedeu e suspirou por acolhe-se-lhe à casa singela.

João, o amigo abnegado, achava-se ali mesmo, em terrível desapontamento, mas precisava socorro para sustentar Maria, a angustiada Mãe, ao pé da cruz.

O Mestre desejava alguém que o ajudasse, de perto, em cujo carinho conseguisse encontrar um apoio e uma esperança...

Foi quando viu levantar-se, dentre a multidão desvairada e cega, alguém que ele, de pronto, reconheceu. Era o mesmo Espírito perverso que o tentara no deserto, no pináculo do templo e no cimo do monte.

O Gênio da Sombra, de rosto enigmático, abeirou-se dele e murmurou:

- Amaldiçoa os teus amigos ingratos e dar-te-ei o reino do mundo! Proclama a fraqueza dos teus irmãos de ideal, a fim de que a justiça te reconheça a grandeza angélica e desceras, triunfante, da cruz!...

Dize que os teus amigos são covardes e duros, impassíveis e traidores e unir-te-e aos poderosos da Terra para que domines todas as consciências.

Tu sabes que, diante de Deus, eles não passam de míseros desertores...

Jesus escutou, com expressiva mudez, mas o pranto manou-lhe mais intensamente do olhar translúcido.

- Sim - pensava -, Pedro negara-o, mas não por maldade. A fragilidade do Apóstolo podia ser comparada à ternura de uma oliveira nascente que, com os dias, se transforma no tronco robusto e nobre, a desafiar a implacável visita dos ano.

Judas entregara-o, mas não por má-fé.

Iludira-se com a política farisaica e julgava poder substitui-lo com vantagens nos negócios do povo.

Encontrou, no imo d'alma, a necessária justificação para todos e parecia esforçar-se por dizer o que lhe subia do coração

Ansioso, o Espírito das trevas aguardava-lhe a pronúncia, mas o Cordeiro de Deus, fixando os olhos no céu inflamado de luz, rogou em tom inesquecível:

- Perdoa-lhes, Pai! Eles não sabem o que fazem!...

O Príncipe das Sombras retirou-se apressado.

Nesse instante, porém, em vez de deter-se na contemplação de Jerusalém dominada de impiedade e loucura, o Senhor notou que o firmamento rasgara-se, de alto a baixo, e viu que os anjos iam e vinham, tecendo de estrelas e flores o caminho que o conduzira ao Trono Celeste.

Uma paz indefinível e soberana estampara-se-lhe no semblante.

O Mestre vencera a última tentação e seguiria, agora, radiante e vitorioso, para a claridade sublime da ressurreição eterna." Irmão X/Francisco Candido Xavier.




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LUCAS (O EVANGELHO SEGUNDO), CAPÍTULO 4 : VERSÍCULO 13 – CONCLUSÃO DAS TENTAÇÕES NO DESERTO (Programa de 14 e 17 Novembro/2010)

O NOVO TESTAMENTO - TRADUÇÃO "BÍBLIA DE JERUSALÉM" - O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS

Lucas, 4:13 - Tendo acabado toda a tentação, o diabo o deixou até o tempo oportuno.


OUÇA NOVAMENTE O ÁUDIO DO PROGRAMA, CLIQUE NO PLAY ("setinha") DA FIGURA ABAIXO:


OU PARA BAIXAR O ARQUIVO DE ÁUDIO DESSE PROGRAMA, CLIQUE NESTE LINK 

 Humberto de Campos, na introdução do Livro BOA NOVA, assevera que : “(....) os planos espirituais têm também o seu folclore. Os feitos heróicos e abençoados, muitas vezes anônimos no mundo, praticados por seres desconhecidos, encerram aqui profundas lições, em que encontramos forças novas. Todas as expressões evangélicas têm, entre nós, a sua história viva. Nenhuma delas é símbolo superficial. Inumeráveis observações sobre o Mestre e seus continuadores palpitam nos corações estudiosos e sinceros.

Dos milhares de episódios desse folclore do céu, consegui reunir trinta e trazer ao conhecimento do amigo generoso que me concede a sua atenção. Concordo em que é pouco; mas isso deve valer como tentativa útil, pois estou certo de que não me faltou o auxilio indispensável. (....)”. Humberto de Campos: In: Boa Nova. Prefácio. Na Escola do Evangelho.

 Folclore: Conhecimento, saber, educação, instrução do Povo; Conjunto de costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral, preservado, através da tradição oral, por um povo. In: Dicionário Houaiss.

 De Chico Xavier e Irmão X, Livro “CONTOS E APÓLOGOS”, capítulo 26: "A ÚLTIMA TENTAÇÃO"

"Dizem que Jesus ,na hora extrema, começou a procurar os discípulos, no seio da agitada multidão que lhe cercava o madeiro, em busca de algum olhar amigo em que pudesse reconfortar o espírito atribulado...

Contemplou, em silencio, a turba enfurecida. Fustigado pelas vibrações de ódio e crueldade, qual se devera morrer, sedento em chagas, sob um montão de espinhos, começou a lembrar os afeiçoados e seguidores da véspera...

Onde estariam seus laços amorosos da Galiléia?...

Recordou o primeiro contato com os pescadores e chorou.

A saudade amargurava-lhe o coração.

Por que motivo Simão Pedro fora tão frágil? que fizera ele, Jesus, para merecer a negação do companheiro a quem mais confiara?

Que razões teriam levado Judas a esquecê-lo? Como entregara , assim, ao preço de míseras moedas, o coração que o amava tanto?

Onde se refugiara Tiago, em cuja presença tanto se comprazia?

Sentiu profunda saudade de Felipe e Bartolomeu, e desejou escutá-los.

Rememorou suas conversações com Mateus e refletiu quão doce lhe seria poder abraçar o inteligente funcionário de Cafarnaum, de encontro ao peito...

De reminiscência a reminiscência, teve fome de ternura e da confiança das criancinhas da galiléias que lhe ouviam a palavra, deslumbradas e felizes, mas os meninos simples e humildes que o amavam perdiam-se, agora a distância...

Recordou Zebedeu e suspirou por acolhe-se-lhe à casa singela.

João, o amigo abnegado, achava-se ali mesmo, em terrível desapontamento, mas precisava socorro para sustentar Maria, a angustiada Mãe, ao pé da cruz.

O Mestre desejava alguém que o ajudasse, de perto, em cujo carinho conseguisse encontrar um apoio e uma esperança...

Foi quando viu levantar-se, dentre a multidão desvairada e cega, alguém que ele, de pronto, reconheceu. Era o mesmo Espírito perverso que o tentara no deserto, no pináculo do templo e no cimo do monte.

O Gênio da Sombra, de rosto enigmático, abeirou-se dele e murmurou:

- Amaldiçoa os teus amigos ingratos e dar-te-ei o reino do mundo! Proclama a fraqueza dos teus irmãos de ideal, a fim de que a justiça te reconheça a grandeza angélica e desceras, triunfante, da cruz!...

Dize que os teus amigos são covardes e duros, impassíveis e traidores e unir-te-e aos poderosos da Terra para que domines todas as consciências.

Tu sabes que, diante de Deus, eles não passam de míseros desertores...

Jesus escutou, com expressiva mudez, mas o pranto manou-lhe mais intensamente do olhar translúcido.

- Sim - pensava -, Pedro negara-o, mas não por maldade. A fragilidade do Apóstolo podia ser comparada à ternura de uma oliveira nascente que, com os dias, se transforma no tronco robusto e nobre, a desafiar a implacável visita dos ano.

Judas entregara-o, mas não por má-fé.

Iludira-se com a política farisaica e julgava poder substitui-lo com vantagens nos negócios do povo.

Encontrou, no imo d'alma, a necessária justificação para todos e parecia esforçar-se por dizer o que lhe subia do coração

Ansioso, o Espírito das trevas aguardava-lhe a pronúncia, mas o Cordeiro de Deus, fixando os olhos no céu inflamado de luz, rogou em tom inesquecível:

- Perdoa-lhes, Pai! Eles não sabem o que fazem!...

O Príncipe das Sombras retirou-se apressado.

Nesse instante, porém, em vez de deter-se na contemplação de Jerusalém dominada de impiedade e loucura, o Senhor notou que o firmamento rasgara-se, de alto a baixo, e viu que os anjos iam e vinham, tecendo de estrelas e flores o caminho que o conduzira ao Trono Celeste.

Uma paz indefinível e soberana estampara-se-lhe no semblante.

O Mestre vencera a última tentação e seguiria, agora, radiante e vitorioso, para a claridade sublime da ressurreição eterna." Irmão X/Francisco Candido Xavier.




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